Enfraquecida, Ucrânia busca apoio da Europa para se defender; veja análise
Zelensky se encontra com Macron; enquanto isso, Putin recebe o enviado especial dos EUA
Internacional|Do R7
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Líderes mundiais realizam encontros com o objetivo de avançar em uma solução para a guerra na Ucrânia. Nesta terça (2), o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, será recebido por Vladimir Putin, em Moscou, para dar continuidade às discussões da proposta elaborada pelos EUA. Enquanto isso, o presidente Volodymyr Zelensky foi recebido nesta segunda (1º) por Emmanuel Macron, na França, em busca de apoio do governo francês a um acordo para o fim da guerra.
O Kremlin confirmou o encontro entre o líder russo e Steve Witkoff. O enviado especial participou das negociações com a Ucrânia e deve dar continuidade às discussões da proposta elaborada pelos Estados Unidos com Putin. Já Zelensky tem uma viagem programada à Irlanda, e o ministro da defesa ucraniano irá até Bruxelas para participar de reuniões com representantes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O doutor em ciência política e professor da Universidade Federal de Campina Grande Bruno Pasquarelli comentou, em entrevista ao Conexão Record News desta segunda (1º), sobre os motivos da Ucrânia dar preferência ao apoio europeu: “A Ucrânia está em uma desvantagem muito grande, ela está vendo que vai perder territórios, que não será possível entrar nem na Otan ou na União Europeia. [...] O Zelensky procura com isso tentar ter alguma garantia de segurança caso a Rússia ataque novamente, exércitos europeus seriam a base terra, água e mar para defender o território ucraniano”.
Pasquarelli também mencionou sobre o fortalecimento do poder militar na Europa: “Países europeus estão se armando mais para caso a Rússia decida invadir outros países. Existe este temor pois desde 2012 esse tem sido o discurso de Vladimir Putin, que tenta expandir seu território. Eu acho difícil isso ocorrer, já que o continente está acobertado pela Otan. [...] Mas a possibilidade de Putin continuar a guerra com a Ucrânia daqui a alguns anos, isso pode ocorrer com certeza”
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