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Entenda como taxa dos EUA para vistos de trabalhadores pode impactar empresas de tecnologia

Segundo Donald Trump, a medida visa abrir mais empregos para trabalhadores norte-americanos

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Governo dos EUA anuncia taxa de US$ 100 mil para vistos de trabalhadores estrangeiros.
  • A medida, segundo Donald Trump, busca criar mais empregos para norte-americanos.
  • Empresas de tecnologia podem enfrentar dificuldades na contratação e recorrer a serviços remotos.
  • Conselho de Imigração dos EUA acredita que não há evidências de queda nos empregos na área.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Casa Branca alega que mão de obra estrangeira desequilibra os salários do mercado Reprodução/Record News

A nova taxa de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 533,8 mil) para vistos para trabalhadores estrangeiros, anunciada pelo governo dos Estados Unidos, deve prejudicar as empresas norte-americanas de tecnologia. Segundo Donald Trump, a medida visa abrir mais empregos para trabalhadores norte-americanos.

A medida deve impactar para além do setor de tecnologia, uma vez que a categoria H-1B engloba profissionais com “altas capacidades”. É o que explica o especialista em tecnologia em inovação Arthur Igreja. “São emitidos 65 mil vistos por ano e tem um adicional de 20 mil para profissionais que fizeram programas avançados como mestrado nos Estados Unidos”, diz Igreja, em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (26).


Dentro dos milhares de vistos emitidos, cerca de 70% são de trabalhadores oriundos da Índia, um dos principais exportadores de mão de obra no mundo. O especialista traça cenários possíveis para que a falta que pode ser causada pela aplicação das taxas seja suprida.

“Essas empresas vão ter mais dificuldade para contratar, elas eventualmente vão ter que contar com mais serviços remotos ou elas vão ter que estabelecer unidades em alguns desses países, como na Índia, para prestar serviço de forma remota e isso não geraria emprego justamente nos Estados Unidos”, projeta.


A Casa Branca alega que, além da concorrência que tira empregos de norte-americanos recém-formados, a mão de obra estrangeira desequilibra os salários do mercado.

“A nota da Casa Branca dá conta de que essa importação de trabalho, por mais que são profissionais altamente qualificados e que são imigrantes absolutamente legais, o que está causando é um aumento no desemprego dos recém-formados, além de uma queda nos salários iniciais, ou seja, o mercado é pressionado para baixo porque essas pessoas aceitam trabalhar por menos”, diz o especialista.


A visão vai contra o Conselho de Imigração do país, que demonstra preocupação com a implementação das taxas. “O Conselho de Imigração Americano emite uma nota dizendo que não é nada disso, que nos últimos anos não há evidência de queda nos empregos. Lembrando que é um dos setores mais aquecidos da economia, então quer dizer, as big techs certamente estão preocupadíssimas com essa mudança”, completa Igreja.

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