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Entenda erros do Serviço Secreto no atentado contra Trump apontados em relatório do Senado dos EUA

Documento revela falta de agentes, problemas de comunicação e alertas ignorados antes do ataque

Internacional|Do R7

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Trump saiu sangrando de comício
Trump saiu sangrando de comício Reprodução

O atentado contra Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia, em julho do ano passado, poderia ter sido evitado. É o que indica um relatório divulgado pelo Senado dos Estados Unidos, que aponta falhas graves do Serviço Secreto norte-americano, como número insuficiente de agentes, falta de comunicação entre autoridades e até alertas ignorados horas antes do ataque. O documento expôs fragilidades em um dos sistemas de segurança mais respeitados do mundo.

Segundo o relatório, o número de agentes destacados para a segurança do evento era significativamente menor do que o necessário. Além disso, houve falhas graves de comunicação entre o Serviço Secreto, a polícia local e outras autoridades envolvidas na operação.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Relatório do Senado dos EUA aponta falhas graves do Serviço Secreto na segurança de Donald Trump durante evento na Pensilvânia.
  • Número insuficiente de agentes e falta de comunicação com a polícia local comprometeram a segurança do ex-presidente.
  • Alertas sobre comportamento suspeito do atirador foram ignorados horas antes do ataque.
  • Repercussão política gerou pedidos por investigações e mudanças urgentes nos protocolos de segurança.

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Um dos principais pontos do relatório do Senado foi a constatação de que o número de agentes do Serviço Secreto presentes no comício de Trump era insuficiente para garantir a segurança de um ex-presidente e pré-candidato à presidência. O efetivo foi considerado abaixo do padrão recomendado para eventos desse porte, especialmente diante do risco elevado que já cercava Trump durante a campanha.

O documento indica que faltaram agentes para monitorar acessos, realizar varreduras completas no entorno e acompanhar movimentações suspeitas à distância.


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O relatório também destacou uma grave desconexão entre as diferentes agências de segurança envolvidas. O Serviço Secreto não teria se comunicado de forma adequada com a polícia local da Pensilvânia nem com outras forças de segurança responsáveis pelo perímetro externo do evento.

A troca de informações sobre potenciais ameaças foi falha, e dados cruciais não chegaram a tempo aos agentes que faziam a segurança direta de Trump. Na prática, a ausência de coordenação criou brechas que foram exploradas pelo atirador.


Talvez o ponto mais alarmante do relatório tenha sido a revelação de que o comportamento suspeito do autor do atentado foi notado horas antes do comício. Várias pessoas teriam alertado autoridades locais sobre a presença de um homem com atitude estranha próximo ao local do evento.

Ainda assim, segundo o Senado, as informações não foram tratadas com a devida seriedade e não chegaram até os agentes responsáveis por proteger Trump.

A repercussão política após a divulgação do relatório foi grande. Parlamentares pediram responsabilizações, investigações independentes e mudanças urgentes nos protocolos do Serviço Secreto. “Não estamos falando de um incidente imprevisível, mas de uma falha sistêmica em antecipar e neutralizar ameaças reais”, disse Rand Paul, um dos senadores responsáveis pelo documento.

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