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Entenda por que Trump ameaça processar emissora britânica em US$ 1 bilhão

Presidente criticou a edição de um documentário que deu a entender que ele teria incitado a invasão ao Capitólio em 2021

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Donald Trump ameaça processar a BBC em US$ 1 bilhão por edição de seu discurso.
  • O documentário distorceu suas palavras, sugerindo que ele incitou ataques ao Capitólio.
  • Trump exige uma retratação pública da emissora até 14 de novembro.
  • A polêmica resultou na saída de executivos da BBC, após reconhecimento de erro na edição.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Equipe jurídica de Trump exige que a emissora se retrate publicamente Reprodução\Record News - 23.04.2025

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, ameaçou processar a emissora britânica BBC em US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,2 bilhões) por editar um discurso seu e incluí-lo em um documentário sem autorização.

O programa em questão exibiu uma fala do presidente feita em janeiro de 2021. A edição uniu dois momentos distintos, separados por quase uma hora, como se fossem uma única declaração contínua. A montagem dava a entender que Trump havia convocado eleitores a atacarem o Capitólio após sua derrota para Joe Biden.


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“Vamos caminhar até o Capitólio e eu estarei lá com vocês. E lutaremos. Lutaremos com todas as forças”, diz o trecho do documentário editado. Já a fala original era sobre caminharem até o local e aplaudirem os “bravos senadores e congressista”.

Os advogados de Trump enviaram um comunicado à BBC exigindo que se desculpem publicamente sobre as declarações consideradas falsas e difamatórias. A equipe jurídica estabeleceu o prazo de até 14 de novembro para emissora se retratar, sob risco de enfrentar um processo de US$ 1 bilhão.


O caso ganhou repercussão após o jornal britânico The Telegraph divulgar um documento, escrito por um ex-funcionário da BBC, criticando a emissora por falta de equilíbrio em suas coberturas. O memorando citava problemas nas reportagens sobre o conflito em Gaza e nas matérias sobre Trump.

O presidente da BBC, Samir Shah, reconheceu o erro na edição do documentário. Ele admitiu que a forma como o conteúdo foi montado acabou transmitindo uma mensagem equivocada, que poderia ser interpretada como um incentivo à violência, e disse que a equipe de jornalismo passará por orientações.


A polêmica também levou à saída de dois executivos da empresa: o diretor-geral, Tim Davie, e a chefe da BBC News, Deborah Turness, que se demitiram no último domingo (9). O porta-voz de Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, negou que a emissora seja corrupta ou tenha viés político, mas destacou que ela precisa ser mais transparente e corrigir seus erros.

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