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Entenda por que Viktor Orbán é o maior aliado da Rússia dentro da União Europeia

Putin recebeu premiê húngaro em Moscou nesta sexta (28); país enfrenta pressão da UE e dos EUA para reduzir dependência da energia russa

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Vladimir Putin recebeu o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, em Moscou, afirmando que a Rússia continuará como principal fornecedor de energia.
  • A Hungria enfrenta pressão da União Europeia e dos EUA para reduzir a dependência da energia russa.
  • Especialista em segurança internacional, Ricardo Cabral, classifica Orbán como "talvez o maior aliado russo dentro da União Europeia".
  • Orbán busca exceção na importação de petróleo russo após conversas com Donald Trump, visando continuar o acesso por gasodutos, apesar dos conflitos na Ucrânia.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Vladimir Putin recebeu o primeiro-ministro da Hungria em Moscou nesta sexta-feira (28). Viktor Orbán afirmou que a Rússia vai continuar sendo o principal fornecedor de energia para a Hungria.

O país enfrenta pressão da União Europeia e dos Estados Unidos para reduzir a dependência da energia russa. Já Vladimir Putin elogiou o que chamou de “posição equilibrada” de Orbán sobre a Ucrânia.


Vladimir Putin elogiou o que chamou de “posição equilibrada” de Viktor Orbán sobre a Ucrânia Reprodução/Record News

Em entrevista ao Conexão Record News, Ricardo Cabral, especialista em segurança e estratégia internacional, afirma: “Viktor Orbán talvez seja o maior aliado russo dentro da União Europeia. Ele combate a Ucrânia por interesses econômicos, até rivalidade histórica com aquilo que é a Ucrânia hoje, tem território húngaro lá dentro que Stalin passou para formar a Ucrânia”.

Segundo o especialista, a Hungria e outros países europeus dependem do petróleo russo para se sustentar. Então, Orbán foi para os Estados Unidos e conversou com Trump para conseguir uma exceção na importação de petróleo russo, para continuar com um acesso por um gasoduto que passa pela Turquia e outro que passa na Ucrânia — que já foi inclusive atacado pelos ucranianos, para impedir a chegada desse petróleo à Hungria.


Cabral explica que outras lideranças europeias não concordam com o posicionamento do premiê húngaro, por temerem que “a Rússia não pare na Ucrânia”.

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