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Epidemia de overdose diminui em 2 meses a expectativa de vida nos EUA

Opioides sintéticos, especialmente o Fentanil, representam grande parte do problema. Em 2017, houve mais de 70 mil mortes por overdose no país

Internacional|Da EFE

Opioides sintéticos são grande parte do problema
Opioides sintéticos são grande parte do problema

As mortes relacionadas ao abuso de opioides continuaram aumentando nos Estados Unidos e agora são responsáveis por reduzir em 2,4 meses a expectativa média de vida no país, indicou a Jife (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes).

"A epidemia de overdose de opioides foi piorando nos Estados Unidos e, segundo dados provisórios, em 2017 foram registradas mais de 70 mil mortes por overdose de drogas no país", afirmou essa entidade da ONU (Organização das Nações Unidas) no seu relatório sobre a situação das drogas em 2018, apresentado nesta terça-feira (5) em Viena, na Áustria.

Esse aumento representaria uma alta de 10% com relação aos óbitos de 2016. Naquele ano, os opioides foram a causa de 66,4% das mortes, com aumentos em todos as faixas etárias e raças. Segundo a Jife, as mortes por overdose relacionadas a opioides contribuíram para a perda de 0,21 anos da expetativa de vida (2,4 meses) de toda a população dos Estados Unidos entre 2000 e 2015.

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"Além disso, a expetativa de vida diminuiu de 78,7 anos em 2015 para 78,6 anos em 2016, devido, em parte, ao aumento do número de mortes de jovens e de mortes por lesões involuntárias, incluindo produzidas por overdose de drogas", informou o relatório.

A organização atribui aos opioides sintéticos, e especialmente ao Fentanil, grande parte do problema. A Jife lembrou que em março do ano passado os Estados Unidos lançaram um plano para combater o abuso de opioides, com medidas tanto educativas quanto policiais e penais.

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