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Erdogan espera que cúpula de Teerã evite ofensiva em Idlib, na Síria

Declaração surge logo após a Rússia, aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad, retomar ataques aéreos contra rebeldes, que contam com apoio turco

Internacional|Do R7

Erdogan: ação em Idlib provocará novo fluxo de refugiados
Erdogan: ação em Idlib provocará novo fluxo de refugiados

A Turquia espera que uma cúpula com os presidentes do Irã e da Rússia, marcada para sexta-feira (7) em Teerã, evite uma ofensiva do governo da Síria no enclave rebelde de Idlib e um novo influxo de refugiados em território turco. As declarações foram feitas pelo presidente turco, Tayyip Erdogan, ao jornal Hurriyet.

A Rússia, aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad, retomou ataques aéreos contra insurgentes em Idlib na terça-feira depois de semanas de bombardeios e disparos de artilharia de forças governamentais pró-Síria.

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Os ataques são considerados um aparente prelúdio de uma ofensiva de larga escala contra o último grande reduto dos rebeldes.

Os líderes de Rússia, Turquia e Irã devem se reunir na sexta-feira na capital iraniana e debater a situação no noroeste da Síria.


Turquia apoia rebeldes contra Assad

A Turquia, que apoia os insurgentes contrários a Assad, disse que uma ofensiva em Idlib seria desastrosa. A Turquia está abrigando 3,5 milhões de refugiados sírios.


"Levaremos a situação a um ponto positivo nesta cúpula... se Deus quiser, conseguiremos conter o extremismo do governo sírio na região", disse Erdogan, segundo o jornal Hurriyet.

O presidente turco, que conversou com repórteres no avião que o levava de volta de uma visita ao Quirguistão, também falou do possível influxo de refugiados de Idlib para a Turquia no caso de uma ofensiva militar síria, disse o Hurriyet.


"Em uma situação como esta, para onde irão as pessoas em fuga? Uma grande proporção delas virá para a Turquia".

O Ministério da Defesa da Turquia disse nesta quarta-feira que autoridades turcas e russas se encontraram em Ancara para cinco dias de reuniões a respeito dos acontecimentos na Síria, afirmando que os esforços conjuntos continuarão.

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