Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Erdogan promete atacar se milícias não se retirarem totalmente

Presidente turco diz que desde que foi iniciada a ofensiva na Síria contra as milícias curdas, 756 "terroristas" morreram, ficaram feridos ou foram presos

Internacional|EFE

Erdogan promete atacar se milícias não se retirarem totalmente
Erdogan promete atacar se milícias não se retirarem totalmente

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou neste domingo que o país retomará na terça-feira a ofensiva no nordeste da Síria caso as milícias curdas ainda não tenham se retirado totalmente de uma faixa de 30 quilômetros a partir da fronteira.

"Se respeitarem o acordo, tudo bem. Se não respeitarem, imediatamente quando se passarem as 120 horas, continuaremos a operação 'Fonte de Paz' onde a deixamos", alertou Erdogan durante um discurso, em referência ao prazo estipulado com os Estados Unidos para a trégua pactuada na quinta-feira.

Leia mais: Por que Trump ameaça ‘destruir’ a economia da Turquia após retirar tropas da Síria

De acordo com Erdogan, desde que foi iniciada a ofensiva na Síria contra as milícias curdas, no último dia 9, 756 "terroristas" morreram, ficaram feridos ou foram presos.


Além disso, afirmou que a Turquia passou a controlar cerca de 1.500 quilômetros quadrados no nordeste da Síria que estavam em mãos das milícias sírias, incluindo as cidades de Ras al-Ayn e Tell Abiad.

Veja também: Tropas dos EUA não são bem-vindas, diz embaixador da Síria no Brasil


O governante também reconheceu a morte de 20 civis, cinco soldados turcos e 76 membros do autodenominado Exército Nacional da Síria, formado por milicianos sírios aliados a Ancara.

Erdogan insistiu que a Turquia pretende criar uma "zona de segurança" de aproximadamente 440 quilômetros de comprimento em solo sírio ao longo da fronteira.


Confira: Governo turco nega violação do cessar-fogo na Síria

"Daremos segurança a esta região e a nossa luta seguirá até que o último terrorista seja expulso", afirmou.

Na quinta-feira passada, EUA e Turquia estabeleceram uma pausa de cinco dias na ofensiva turca para permitir a retirada das milícias curdo-sírias que a Turquia considera terroristas. Até então, essas milícias tinham sido os melhores aliados dos EUA na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.