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Espanha anuncia R$ 123 mi em ajuda humanitária ao Afeganistão

País europeu já retirou mais de 2,2 mil pessoas que fugiram após retomada do talibã nas últimas semanas

Internacional|

Espanha vai investir milhões em ajuda humanitária no Afeganistão
Espanha vai investir milhões em ajuda humanitária no Afeganistão Espanha vai investir milhões em ajuda humanitária no Afeganistão

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, anunciou nesta segunda-feira (13) que o país vai atribuir 20 milhões de euros em ajuda humanitária ao Afeganistão, durante a conferência internacional organizada pelas Nações Unidas para aumentar a assistência ao país.

Pelo menos sete milhões de euros serão implementados já este ano, acrescentou Albares, em uma conferência que visa arrecadar mais de US$ 600 milhões para ajudar o Afeganistão na atual crise humanitária, agravada por fortes secas e a instabilidade política.

"Não vamos virar as costas a esta crise e o povo afegão deve ter a certeza de que continuaremos trabalhando para que os muitos anos investidos na criação de um futuro melhor para aquele país não tenham sido em vão", sublinhou Albares.

O chanceler lembrou que a Espanha está "comprometida com o povo afegão" há muitos anos, compromisso que se intensificou nas últimas semanas, quando os aviões militares espanhóis retiraram mais de 2,2 mil pessoas que fugiam do Afeganistão após o Talibã assumir o controle de Cabul.

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Albares ressaltou que a comunidade internacional é obrigada a continuar a prestar ajuda ao país da Ásia Central "para evitar uma crise humanitária de enormes proporções".

O ministro, que na semana passada fez uma visita oficial ao Paquistão - que já acolheu mais de três milhões de refugiados afegãos durante anos -, disse que na atual crise deve ser adotada uma abordagem regional, e que o apoio deve estender-se ao próprio Paquistão e a outros países de acolhimento.

"Devemos também garantir que a ajuda humanitária chegue aos mais vulneráveis, e entre estes grupos estão as mulheres e meninas afegãs, cujos direitos fundamentais estão em risco", acrescentou o ministro espanhol.

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