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Espanha: Pesquisas indicam que nenhum partido alcançará maioria

Levantamento feito pelo jornal El País sobre as eleições do próximo domingo (10) indica também a ascensão da extrema-direita

Internacional|Do R7

Espanha passa pela 4ª eleição em quatro anos
Espanha passa pela 4ª eleição em quatro anos

Nem a esquerda nem a direita conseguirão uma maioria na eleição parlamentar da Espanha neste domingo (10), de acordo com um cálculo do jornal El País baseado em denezas de pesquisas de opinião.

Acompanhada com atenção, a compilação de pesquisas confirmou semanas de sondagens que indicaram que a eleição fará pouco para romper o impasse político prolongado na Espanha, mesmo forçando os eleitores a irem às urnas pela segunda vez neste ano e pela quarta vez em quatro anos.

Em vez disso, o levantamento sugeriu a emergência de um cenário político muito mais complexo, já que existe 60% de chance de nem a esquerda nem a direita obter os 176 assentos necessários para garantir uma maioria no Parlamento de 350 cadeiras.

Partido de Pedro Sánchez lidera, mas não leva


O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), liderado por Pedro Sánchez, deve liderar com 117 assentos, menos do que os 123 conquistados na eleição inconclusiva de abril.

Seu principal rival, o conservador Partido Popular (PP), pode chegar a 92 cadeiras, um avanço considerável em relação às 66 que conseguiu na votação anterior.


O partido de extrema-direita Vox, que conseguiu suas primeiras cadeiras parlamentares na eleição passada, deve ver suas vagas quase dobrarem de 24 para 46, superando o Podemos, de esquerda, e o Ciudadanos, de centro-direita, e se tornando o terceiro maior grupo do Parlamento, mostrou a compilação.

Apoio ao Vox cresceu


Várias pesquisas recentes indicam que o apoio ao Vox aumentou desde a irrupção de protestos, às vezes violentos, na Catalunha após a imputação de penas de até 13 anos de prisão a nove líderes separatistas no mês passado.

Juntos, os socialistas e o PP teriam cadeiras suficientes para alcançar uma maioria, mas os dois partidos rejeitaram publicamente um pacto para uma "grande coalizão".

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