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Especialista diz que Brasil está em seu melhor momento como um ‘player’ importante no comércio mundial

Javier Milei visita Donald Trump e recebe condição de se afastar da China se quiser a ajuda financeira dos Estados Unidos

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Javier Milei, presidente da Argentina, se reuniu com Donald Trump na Casa Branca após investimento de R$ 112 bilhões dos EUA na Argentina.
  • Trump elogiou a gestão de Milei e ofereceu ajuda financeira, condicionada ao corte de laços comerciais com a China.
  • O economista Rodrigo Simões destacou que a relação EUA-China está se distanciando, enquanto Brasil e Argentina se tornam alvos de interesse americano.
  • Simões acredita que o Brasil está em seu melhor momento como um player importante no comércio mundial, com crescente participação no mercado global.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Na sexta-feira (10) o presidente da Argentina, Javier Milei, visitou Donald Trump na Casa Branca, cerca de uma semana depois do investimento norte-americano de R$ 112 bilhões no país argentino.

Trump chegou a elogiar a gestão governamental de Milei e ressaltou que a ajuda dos Estados Unidos — condicionada ao resultado das eleições de 26 de outubro, que visa renovar parte do Congresso argentino e medir a popularidade de Javier — pode disponibilizar até US$ 20 bilhões à Argentina por meio do acordo swap cambial, que visa o acesso aos dólares em troca dos pesos, ajudando a aliviar a escassez da moeda americana na economia e conter a desvalorização do peso argentino.


Milei e Trump se encontram para falar sobre investimentos nos países Reprodução/RECORD NEWS

Em entrevista para o Conexão Record News o economista Rodrigo Simões expressou que a condição imposta pelos EUA em relação à Argentina deixar seus laços comerciais com a China, só mostra um distanciamento dos Estados Unidos com o governo chinês.

“As exportações e importações têm diminuído; em um levantamento, apesar do comércio da China com os Estados Unidos ter, nesse ano de 2025, reduzido em 27%, a economia da China exportou, em setembro, o aumento de 8%. Para onde? Para a Argentina, para o Brasil e entre outros países. Então veja, ao mesmo tempo que o Donald Trump tem tentado trazer mais mercados, principalmente o Brasil e a Argentina, para dentro da economia americana, a China também tem feito a mesma coisa, só que do outro lado, com valor de produção muito mais em conta”, enfatiza o especialista.


O economista ressaltou também que assim como a China, o Brasil está entre os dez países que mais possuem os minérios das terras raras, úteis para a fabricação de chips, equipamentos de tecnologia e outros intens.

“Eu vejo que o Brasil está no seu melhor momento em se posicionar como um player importante no comércio mundial. A nossa participação no mundo vem crescendo, ainda pequena, perto da Índia, dos Estados Unidos ou da China, mas eu vejo com bons olhos esse avanço que a gente tem conseguido e a indústria brasileira só tem a ganhar”, finaliza.

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