Estado Islâmico reconhece morte de líder e aponta sucessor no comando
Comunicado do grupo anunciou Abu Ibrahim al Qurayshi como substituto de Abu Bakr al Baghdadi, morto em operação militar comandada pelos EUA
Internacional|Da EFE

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou nesta quinta-feira (31) um áudio, atribuído ao novo porta-voz, em que reconhece a morte do líder Abu Bakr al Baghdadi e e anuncia a nomeação de Abu Ibrahim al Qurayshi como sucessor no posto de comando.
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O documento, divulgado nas redes sociais, convoca os seguidores do EI a seguirem as instruções de Al Baghdadi, que morreu no último domingo, em uma operação militar comandada pelos Estados Unidos na província de Idlib, no noroeste da Síria.
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O novo porta-voz do Estado Islâmico, que se identifica como Abu Hamza al Qurashi, também confirma na gravação a morte de Abu al Hasan al Muhajir, apontado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como um possível sucessor de Al Baghdadi.
Novo líder do Estado Islâmico
Segundo o áudio, Al Qurashi, chamado pelo porta-voz de "emir dos crentes e califa dos jihadistas", foi indicado como líder do grupo terrorista após uma reunião do conselho consultivo do Estado Islâmico.
"Não se alegre com a morte do xeque Al Baghdadi e não se esqueça das mortes cometidas pelas mãos dele", disse, em um alerta aos Estados Unidos, o novo porta-voz do grupo terrorista.
Na gravação, o porta-voz afirmou que o destino dos EUA é "controlado por um ancião estúpido que muda de opinião do dia para a noite", em uma clara referência a Trump.
Operação na fronteira da Turquia
A morte de Al Baghdadi, o terrorista mais procurado do mundo, foi anunciada por Trump no último domingo. O antigo líder do Estado Islâmico foi morto em uma operação na cidade de Barisha, a apenas seis quilômetros da fronteira da Turquia, graças a informações fornecidas pelas milícias curdas que atuam na região.
Trump afirmou que Al Baghdadi acionou o colete de explosivos que carregava junto a três de seus filhos antes de ser capturado pelas forças especiais dos EUA. Os curdos afirmam que conseguiram extrair uma amostra do DNA do ex-líder do Estado Islâmico para confirmar a morte.













