Estados Unidos atingem marca de 800 mil mortes por Covid-19
País se prepara para um potencial aumento no número de infecções com a chegada do inverno ao hemisfério norte
Internacional|Do R7
Os Estados Unidos atingiram neste domingo 800 mil mortes relacionadas ao coronavírus, de acordo com uma contagem da agência de notícias Reuters, enquanto o país se prepara para um potencial aumento no número de infecções com a chegada do inverno, na medida em que as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, e com a disseminação da altamente transmissível variante Ômicron.
Neste ano, mais de 450 mil pessoas morreram nos EUA após contraírem a Covid-19, o equivalente a 57% de todas as mortes decorrentes da doença no país desde o início da pandemia. Agora, o número de mortes relacionadas ao vírus supera a população de Dakota do Norte.
Aqueles que morreram neste ano foram, em sua maioria, pessoas que não estavam vacinadas, segundo especialistas da área de saúde. As mortes aumentaram apesar dos avanços nos cuidados com os pacientes e das novas opções de tratamento, como anticorpos monoclonais.
Levou 111 dias para que as mortes nos EUA passassem de 600.000 para 700.000, de acordo com uma análise da Reuters. As outras 100.000 mortes ocorreram em um intervalo de apenas 73 dias.
Os EUA têm a pior qualificação, no período que vai de 1º de janeiro a 30 de novembro deste ano, no ranking de mortes per capita devido à Covid-19 entre os países do G7, de acordo com análise da Reuters. A taxa de mortes no país é mais de três vezes superior à do Canadá e 11 vezes maior que a do Japão.
Entre os mais de 200 países e territórios acompanhados pela Reuters, os EUA estão em 36º lugar.
Os EUA têm o maior número de mortes por Covid-19 no mundo, seguido por Brasil e Índia, segundo a contagem da Reuters. O país também está perto de ultrapassar a marca de 50 milhões de casos.
(Por Roshan Abraham e Aparupa Mazumder, em Bengaluru)