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Estados Unidos convocam Conselho de Segurança da ONU após Coreia do Norte lançar mísseis

Norte-coreanos dispararam ao menos três projéteis em direção ao Japão, que emitiu alertas pelas emissoras de TV do país

Internacional|Do R7

Emissoras sul-coreanas repercutiram disparo de mísseis norte-coreanos
Emissoras sul-coreanas repercutiram disparo de mísseis norte-coreanos

Os Estados Unidos, com o apoio de vários aliados, solicitaram nesta quinta-feira (3) que o Conselho de Segurança da ONU se reúna com urgência na sexta-feira (4), para discutir os últimos lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte.

Além dos EUA, Reino Unido, França, Albânia, Irlanda e Noruega pediram a reunião, que deverá ser realizada em sessão aberta na sexta-feira, disse à EFE uma fonte diplomática.

O pedido foi feito depois que a Coreia do Norte lançou três mísseis balísticos nesta quinta-feira, um dos quais desencadeou um alerta em várias regiões do Japão, apesar de, aparentemente, não ter conseguido sobrevoar o arquipélago devido a um mau funcionamento em pleno voo.

Esses testes se somaram aos mais de 20 mísseis lançados ontem, em meio a um forte aumento da tensão na região.


Essa série de lançamentos, em resposta às grandes manobras aéreas realizadas nesta semana pela Coreia do Sul e pelos EUA, levou os aliados a anunciar nesta quinta-feira que os exercícios, que deveriam terminar na sexta, serão prolongados por alguns dias.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, chamou os lançamentos norte-coreanos de "intoleráveis", enquanto o Conselho Nacional de Segurança da Coreia do Sul, cuja reunião foi liderada pelo presidente Yoon Suk-yeol nesta quinta-feira, "condenou veementemente" essas ações — que, de acordo com o líder sul-coreano, violam as sanções da ONU.


O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu várias vezes neste ano após os testes de armas da Coreia do Norte, com os EUA e outras nações pedindo sanções mais duras ao país.

Entretanto, a Rússia e a China vetaram uma resolução em maio. Desde então, deixam claro que não aceitarão mais punições e responsabilizam os EUA e aliados pelas tensões na região.

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