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Estudantes venezuelanos vão para Colômbia assistir aula

Crianças, adolescentes e doentes cruzaram Ponte Internacional Francisco de Paula Santander para chegar em Cúcuta, onde foram para escolas e hospitais

Internacional|Da EFE

Venezuelanos foram para Colômbia assistir aula
Venezuelanos foram para Colômbia assistir aula

Centenas de crianças e adolescentes venezuelanos chegaram nesta segunda-feira (11) à cidade colombiana de Cúcuta para participarem das aulas depois que as autoridades do país vizinho criaram uma passagem pela Ponte Internacional Francisco de Paula Santander para estudantes e pessoas que precisam de atendimento médico.

O corredor, que foi aberto às 5h (no horário colombiano, 7h em Brasília), permitiu a entrada dos alunos na Colômbia, a maioria uniformizado e acompanhado dos responsáveis, e de pessoas doentes, algumas em cadeira de rodas.

A fronteira com a Venezuela está fechada desde 23 de fevereiro quando o governo de Nicolás Maduro rompeu relações com a Colômbia e fechou as passagens, após a frustrada tentativa do presidente interino do país, Juan Guaidó, de levar ajuda humanitária.

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A abertura deste corredor coincide com a suspensão das aulas e das atividades das empresas na Venezuela pelo apagão que aconteceu na quinta-feira passada (7) e que ainda não foi totalmente superado.


Ao chegar ao posto de controle da fronteira, alunos, pais e pacientes são recebidos por funcionários do Departamento de Migração da Colômbia que analisam a identificação e liberam a passagem para a Colômbia. O fluxo de pessoas, no entanto, é muito menor do que o de 35 mil que, segundo as autoridades colombianas, passavam diariamente da Venezuela a Cúcuta, capital do departamento de Norte de Santander e o ponto de maior movimento nos 2.219 quilômetros de fronteira comum.

No começo da manhã, a Guarda Nacional Bolivariana também abriu a passagem pela Ponte Internacional Simón Bolívar, que liga Cúcuta a San Antonio del Táchira.

Desde que as pontes foram fechadas, milhares de venezuelanos cruzam diariamente a fronteira por atalhos que cortam o Rio Táchira para comprar em Cúcuta itens básicos que faltam em seu país.

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