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EUA acreditam que Putin não tomou 'decisão final' sobre Ucrânia

Porta-voz do Pentágono, John Kirby, ressaltou que o presidente russo pode agir com "pouco ou nenhum aviso"

Internacional|Do R7

Presidente russo classifica como "histeria" especulações de invasão à Ucrânia
Presidente russo classifica como "histeria" especulações de invasão à Ucrânia

Os Estados Unidos continuam acreditando que o presidente russo, Vladimir Putin, não tomou "decisão final" sobre invadir ou não a Ucrânia, disse o Pentágono nesta segunda-feira (14), às vésperas de uma viagem do secretário americano da Defesa, Lloyd Austin, à Europa. 

"Ainda não acreditamos que tenha sido tomada uma decisão final", disse em coletiva de imprensa o porta-voz do Pentágono, John Kirby, embora tenha dito que "uma ação militar poderia ocorrer a qualquer momento". 

O porta-voz também anunciou a visita de Austin na terça-feira (15) à sede da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em Bruxelas, e depois à Polônia e à Lituânia. "É perfeitamente possível que (Putin) aja com pouco ou nenhum aviso", emendou.

Enquanto isso, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse que os Estados Unidos não viram "nenhum sinal concreto de desescalada" na fronteira Rússia-Ucrânia. "É uma clara possibilidade, talvez mais real do que nunca, que a Rússia decida prosseguir com uma ação militar", disse ele. 


No entanto, garantiu que os Estados Unidos acreditam que o caminho diplomático "continua viável" para superar a crise. "Acreditamos que ainda há uma janela para resolver isso por meio do diálogo e da diplomacia", disse. 

No Pentágono, Kirby também criticou a China por seu "apoio tácito" a Moscou no confronto sobre a Ucrânia. "Seu apoio tácito, digamos, à Rússia é profundamente alarmante e, francamente, ainda mais desestabilizador para a situação de segurança na Europa", disse ele.

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