Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado
Departamento de Defesa dos EUA/Reuters 14.09.23Os Estados Unidos advertiram, nesta quinta-feira (14), que responderão "adequadamente" à expulsão de dois de seus diplomatas pela Rússia, que os acusa de cometer "atividades ilegais", o que o governo americano nega.
"Lamentamos que a Rússia tenha tomado essa decisão, e certamente responderemos de forma apropriada às suas ações", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em entrevista coletiva.
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Em ocasiões anteriores, os EUA responderam à expulsão de diplomatas americanos pela Rússia da mesma forma, expulsando representantes russos da mesma categoria.
"A Rússia escolheu o confronto e o aumento da tensão, em vez da diplomacia construtiva. Ela continua a assediar os funcionários de nossa embaixada da mesma forma que intimida seus próprios cidadãos", afirmou o porta-voz.
Nesta quinta-feira, a Rússia declarou dois diplomatas americanos "personae non gratae" por "atividades ilegais" e lhes deu sete dias para deixar o país, informou o Ministério das Relações Exteriores russo em comunicado.
Os diplomatas sancionados são o primeiro e o segundo secretários da delegação americana, por terem tido contato com Robert Shonov, cidadão russo e ex-contratado da embaixada dos EUA e que foi preso em maio sob a acusação de "cooperação confidencial" com um país estrangeiro.
A decisão foi comunicada à embaixadora dos EUA em Moscou, Lynne Tracy, pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Hoje mesmo os EUA anunciaram mais de 150 novas sanções contra pessoas e entidades acusadas de ajudar a Rússia a burlar as punições impostas ao país desde o início da invasão na Ucrânia.
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