Internacional EUA afirmam que não há mais imigrantes sob ponte em fronteira

EUA afirmam que não há mais imigrantes sob ponte em fronteira

Governo de Joe Biden também destacou que guardas acusados de chicotear haitianos foram afastados dos trabalhos de campo

AFP
Cerca de 15 mil pessoas, em sua maioria haitianos, tentaram atravessar a fronteira dos EUA

Cerca de 15 mil pessoas, em sua maioria haitianos, tentaram atravessar a fronteira dos EUA

Reprodução twitter/@TonyGonzales4TX

O governo dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira (24) que já não há mais imigrantes acampando embaixo de uma ponte no Texas, na fronteira com o México, um tema que motivou uma avalanche de críticas à gestão do presidente Joe Biden.

"Desde a manhã de hoje, já não há imigrantes no acampamento sob a ponte internacional Del Rio", afirmou o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, aos jornalistas na Casa Branca.

O secretário assinalou que, há menos de uma semana, havia cerca de 15 mil imigrantes em Del Rio, no Texas, a maioria haitianos.

Mayorkas acrescentou que alguns deles retornaram ao México, enquanto alguns foram levados para centros de detenção de imigrantes irregulares ao longo da fronteira e outros foram deportados para o Haiti.

Por sua vez, os mais vulneráveis, incluídos aqueles com problemas de saúde ou que afirmam terem sido torturados, estão dando entrada no sistema de imigração e terão seu destino decidido por um tribunal, explicou o funcionário.

O secretário do governo Biden veio a público depois do escândalo causado pelas fotos que mostravam guardas fronteiriços, montados a cavalo, atuando de forma agressiva para impedir a entrada dos migrantes haitianos que atravessavam a fronteira do México rumo aos Estados Unidos.

Mayorkas reconheceu o "horror" que muitos, inclusive o presidente Biden, sentiram ao ver essas imagens, mas ressaltou que uma investigação determinará exatamente o que aconteceu. 

"Os agentes envolvidos nesses incidentes foram transferidos para funções administrativas e não estão interagindo com os migrantes enquanto a investigação segue em curso", explicou.

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