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EUA alertam Assad, Irã e Rússia sobre ataque químico

A advertência de Trump vem após a mídia local noticiar que Assad estaria preparando um ataque para recuperar a província das mãos dos rebeldes

Internacional|Da Ansa Brasil

A imprensa local disse que Assad prepara um ataque
A imprensa local disse que Assad prepara um ataque

O presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu nesta terça-feira (4) o Irã, Rússia e o ditador sírio, Bashar Al Assad, sobre um possível ataque à província de Idlib, no norte do país.

"O presidente da Síria, Bashar Al Assad, não deve atacar de forma irresponsável a província de Idlib. Os russos e iranianos estariam cometendo um grave erro humanitário ao causarem esta tragédia humana. Centenas de milhares de pessoas podem morrer. Não deixem isso acontecer!", tuitou o presidente.

A advertência de Trump vem após a mídia local ter noticiado que Assad estaria preparando um ataque para recuperar a província das mãos de grupos rebeldes. A região tem população de três milhões de civis e é o último grande foco de resistência nas mãos dos insurgentes, que são combatidos por Assad com apoio da Rússia e do Irã.

Os governos de Moscou e Teerã alegam que os grupos extremistas de Idlib devem ser derrotados e que, por isso, não hesitariam em apoiar as tropas sírias em caso de um ataque. Desde o início do ano passado, Rússia, Irã e Turquia participam de negociações para estabelecer a paz no país.


"Todos os olhos nas ações de Assad, Rússia e Irã em Idlib", tuitou a embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (Onu), Nikky Haley, que terminou a postagem usando a hashtag #NoChemicalWeapons (sem armas químicas, em inglês).

O departamento de Estado norte-americano também afirmou que Washington não vai tolerar ataques químicos de sírios ou aliados.

O governo de Assad diz que jamais utilizou armas químicas, mas em 2017, especialistas da Onu apresentaram relatório em que acusaram forças leais ao governo de utilizar o agente neurológico Sarin em ataque a uma cidade da província de Idlib, que matou mais de 80 pessoas.

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