EUA ameaçam deportar estudantes estrangeiros, mesmo com visto
Estudantes universitários, de cursos e de cursos profissionalizantes não poderão fazer 100% das aulas online e permanecer no país, segundo agência
Internacional|Do R7
A ICE, a agência de imigração dos EUA, divulgou nesta segunda-feira (6) uma nota em que ameaça os estudantes universitários e de cursos profissionalizantes estrangeiros de deportação. Alunos de cursos que serão ministrados totalmente online no próximo semestre por conta do novo coronavírus deverão deixar o país.
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Segundo o comunicado, estudantes com os vistos tipo F-1 (para estudantes que não vão imigrar e cursam inglês ou em universidades no país) e M-1 (para não-imigrantes em cursos profissionalizantes) não poderão permanecer em território norte-americano se estiverem matriculados em um curso que será ministrado inteiramente pela internet.
Estudantes podem ser deportados
O Departamento de Estado não vai conceder vistos para estudantes que estiverem fora do país e se matricularem nesses cursos e eles não poderão entrar no país. Os estudantes que já estiverem nos EUA devem deixar o país ou se transferir para cursos com pelo menos parte das aulas dadas de maneira presencial. Caso contrário, poderão ser detidos e deportados pela ICE.
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Mesmo para os estudantes que estiverem em cursos com parte das aulas presenciais e parte à distância, há limitações: eles podem fazer no máximo uma disciplina online. Caso o curso seja normalmente híbrido, ele precisa ter uma certificação do governo para que o estudante não perca o visto.
O comunicado esclarece ainda que alunos de cursos de inglês com visto F-1 e alunos de cursos profissionalizantes com visto M-1 não têm permissão para fazer seus cursos online.
Por conta da pandemia do coronavírus, o programa federal que distribui vistos estudantis havia liberado as escolas para fornecer mais conteúdo por aulas online do que as regulamentações federais permitem, sem alterar os vistos dos estudantes. A nova regra acaba com essa permissão.