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EUA baterão meta de 100 milhões de vacinas aplicadas nesta 6ª

Principal promessa de campanha de Joe Biden, vacinação acelerou nas últimas semanas, com compra de novas doses

Internacional|Da AFP

Presidente dos EUA tinha prometido 100 milhões de pessoas vacinadas em 100 dias
Presidente dos EUA tinha prometido 100 milhões de pessoas vacinadas em 100 dias Presidente dos EUA tinha prometido 100 milhões de pessoas vacinadas em 100 dias

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (18) que seu objetivo de aplicar 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 em seus primeiros cem dias no cargo será cumprido nesta sexta-feira, muito antes da meta original.

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"Estou orgulhoso de anunciar que amanhã, no dia58 do meu mandato, teremos cumprido meu objetivo", afirmou em uma declaração na Casa Branca. Biden havia dito inicialmente que queria que fossem administradas 100 milhões de vacinas em 100 dias, mas este objetivo terá sido alcançado em menos de 60.", disse Biden.

O país já havia atingido os 100 milhões de doses aplicadas de vacinas contra o coronavírus na semana passada, mas a conta incluía a vacinação realizada durante os últimos dias do governo do ex-presidente Donald Trump.

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Desde que Biden sucedeu Donald Trump em 20 de janeiro, a taxa de vacinação passou de pouco menos de um milhão de doses diárias, em média, para 2,4 milhões.

Os Estados Unidos começaram a vacinar sua população em 14 de dezembro e Biden estabeleceu como objetivo inicial aplicar 100 milhões de doses nos cem primeiros dias de seu mandato, ou seja, em 30 de abril.

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"Há oito semanas, apenas 8% das pessoas idosas, as mais vulneráveis à covid-19, tinham recebido uma vacina. Hoje, 65% das pessoas de 65 anos ou mais receberam pelo menos uma dose", disse. "Isso é chave porque esta é a população que representa 80% das mais de 500.000 mortes pela covid-19 ocorridas nos Estados Unidos".

Os Estados Unidos superaram em 12 de março a marca de 100 milhões de doses da vacina anticovid aplicadas desde o início da campanha, no ano passado, segundo dados dos Centros para a Prevenção e o Controle de Doenças (CDC).

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Atualmente, 30% dos americanos maiores de 18 anos receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid.

"Não é hora de relaxar"

À aceleração da imunização nos Estados Unidos se soma a queda das taxas de infecção, o que gera expectativas de uma forte recuperação da maior economia do mundo.

No entanto, as autoridades sanitárias advertem que existe a possibilidade de um repique nos contágios.

"Este é um momento de otimismo, mas não é hora de relaxar", disse Biden. "Agora não é a hora de baixar a guarda. Na última semana, vimos aumentos no número de casos em vários estados. Os cientistas deixaram claro que as coisas podem piorar à medida que se propagarem novas variantes deste vírus".

Diante do ceticismo de amplos setores da sociedade com relação à vacina, Biden convidou todos a se imunizarem. Especialistas estimam que pelo menos 70% da população deva ser vacinada para que a imunização seja generalizada.

Trump pediu esta semana a seus partidários, que integram um dos maiores grupos de antivacinas, a tomarem as injeções. "É uma grande vacina, é uma vacina segura", disse o ex-presidente republicano.

Vacinas para os vizinhos

Nos Estados Unidos, três vacinas contra o coronavírus foram aprovadas até agora pela agência federal de alimentos e medicamentos, a FDA: a da Johnson & Johnson (da qual só se precisa uma dose por pessoa) e as da Pfizer/BioNTech e da Moderna (de duas doses cada).

Enquanto aguarda a luz verde da FDA para a da AstraZeneca, o governo Biden está projetando enviar doses que tem armazenadas desta vacina ao México e ao Canadá, seus vizinhos e sócios no tratado de livre comércio da América do Norte.

A secretária de imprensa de Biden, Jen Psaki, disse nesta quinta-feira que estava avaliando como fazer chegar as doses aos dois países, cujos órgãos reguladores já autorizaram a vacina da AstraZeneca. Ela explicou que estavam em preparação 2,5 milhões de doses para o México e 1,5 milhão para o Canadá.

Psaki explicou o envio das vacinas seria feito em forma de empréstimo, reembolsado com futuras doses da AstraZeneca quando o Canadá e o México tiverem seus próprios excedentes.

"Nossa primeira prioridade continua sendo vacinar a população americana", explicou a porta-voz, acrescentando, no entanto, que "a realidade é que a pandemia não conhece fronteiras".

Assegurar-se que os vizinhos dos Estados Unidos também tenham a pandemia controlada é um "passo crucial", afirmou.

Psaki não deu, no entanto, datas concretas para os envios.

Do México, o chanceler Marcelo Ebrard foi um pouco mais categórico, confirmando "um acordo de vacinas" com os Estados Unidos, após a reunião por videoconferência entre o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, e Biden no começo de março.

"Seria o melhor início de uma ampla cooperação em vacinas", escreveu Ebrard no Twitter, prometendo dar mais detalhes sobre o que foi acertado na sexta-feira às 09H00 locais (12H00 de Brasília) "porque ainda estamos trabalhando nisso".

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