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Internacional EUA buscam 'guerra fria' com China por conta da eleição, diz embaixador

EUA buscam 'guerra fria' com China por conta da eleição, diz embaixador

Liu Xiaoming, embaixador chinês em Londres, afirmou que os americanos buscam usar a China como bode expiatório para seus problemas 

Reuters - Internacional
"Eles [EUA] querem culpar a China por seus problemas", afirmou Xiaoming

"Eles [EUA] querem culpar a China por seus problemas", afirmou Xiaoming

Damir Sagolj / Reuters - 9.11.2017

O embaixador da China em Londres disse nesta quinta-feira (30) que os Estados Unidos estão tentando deflagrar uma nova Guerra Fria com o Estado comunista pois procuram um bode expiatório antes da eleição presidencial norte-americana marcada para novembro.

"Não é a China que se tornou assertiva. É o outro lado do Oceano Pacífico que quer iniciar uma nova Guerra Fria contra a China, então temos que responder a isso", disse o embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, a jornalistas. "Não temos nenhum interesse em uma Guerra Fria. Não temos interesse em nenhuma guerra."

"Todos vimos o que está acontecendo nos Estados Unidos, eles estão tentando transformar a China em bode expiatório, eles querem culpar a China por seus problemas", afirmou. "Todos sabemos que este é um ano eleitoral."

"Eles querem fazer qualquer coisa, incluindo tratar a China como inimigo", disse Liu. "Provavelmente eles acham que precisam de um inimigo, eles acham que querem uma Guerra Fria, mas não temos interesse. Ficamos dizendo à América 'a China não é seu inimigo, a China é seu amigo, seu parceiro'."

Alerta ao Reino Unido

O embaixador da China em Londres fez um alerta direto ao Reino Unido nesta quinta-feira (30) de que o país não terá futuro se tentar se dissociar do Estado comunista.

"É difícil imaginar um 'Reino Unido Global' que ignore ou exclua a China, se dissociar da China significa se dissociar de oportunidades, se dissociar do crescimento e se dissociar do futuro", disse o embaixador chinês em Londres, Liu Xiaoming, a jornalistas.

Ele disse que o Reino Unido "pagará o preço" se quiser tratar a China como um Estado hostil.

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