EUA dão início a operação logística para distribuir vacina da Moderna
Primeiras aplicações ocorrerão na próxima segunda-feira (21), segundo o chefe da operação, o general do exército norte-americano Gus Perna
Internacional|Da EFE
A operação logística projetada pelo Pentágono para distribuir a vacina contra a covid-19 da farmacêutica Moderna começou e as primeiras aplicações ocorrerão na próxima segunda-feira (21). O anúncio foi feito neste sábado (19) pelo chefe da operação 'Warp Speed', o general do exército norte-americano Gus Perna.
"A distribuição da vacina Moderna já começou", declarou Gus Perna em entrevista coletiva organizada pela Casa Branca com a participação do Pentágono, em parceria para tornar a distribuição a mais rápida possível.
O general afirmou que a farmacêutica enviou as doses para as instalações da empresa americana McKesson, que se dedica à distribuição de medicamentos e será responsável pelo transporte da vacina para 3,8 mil pontos no país.
A operação atual para levar o imunizante a esses locais é muito maior do que a organizada no fim de semana passado para distribuir a vacina da Pfizer, a primeira aprovada pelas autoridades americanas e que começou a ser ministrada nesta semana, para 636 pontos.
Neste momento, segundo Gus Perna, as caixas com as vacinas estão sendo carregadas em caminhões dos operadores logísticos FedEX e UPS.
"As caixas estão sendo preparadas e carregadas hoje. Os caminhões começarão a distribuí-las amanhã, da FedEx e UPS, para entregar as vacinas para o povo americano", disse.
Cada uma das caixas sendo carregada nos caminhões contém dez doses da vacina, que precisa ser armazenada a temperaturas de -20oC. O imunizante da Moderna, liberado na sexta-feira (18) à noite pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), órgão equivalente à Anvisa nos EUA, deve ser administrado em duas doses com 28 dias de intervalo e tem 94,1% de eficácia.
Na próxima semana, 5,9 milhões de doses da vacina da Moderna e outras 2 milhões da Pfizer deverão ser distribuídas em todo o país, aumentando a capacidade dos Estados Unidos de imunizar seus trabalhadores da área da saúde, aos quais é dada prioridade.