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EUA destinarão mais R$ 2,3 bilhões para polícia e Justiça da Ucrânia

O chefe da diplomacia americana explicou que os valores serão usados para melhorar a capacidade operacional para salvar vidas

Internacional|Do R7

Blinken chama guerra de 'agressão do Kremlin'
Blinken chama guerra de 'agressão do Kremlin'

Nesta segunda-feira (26), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, informou que o país destinará US$ 457,5 milhões (R$ 2,39 bilhões) adicionais para melhorar os esforços das agências policiais e da Justiça penal da Ucrânia.

Em um comunicado, o chefe da diplomacia americana explicou que os novos fundos serão usados para melhorar a capacidade operacional para salvar vidas, "enquanto continuam ajudando a defender o povo ucraniano, sua liberdade e sua democracia da brutal guerra da agressão do Kremlin".

Desde meados de dezembro de 2021, relembra o comunicado, os Estados Unidos destinaram US$ 645 milhões (R$ 3,37 bilhões) para proteger a segurança civil do país europeu, um auxílio que teve "um impacto tangível e positivo" em instituições como a Polícia Nacional da Ucrânia e o Serviço Estatal de Guarda Fronteiriça.

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"Nosso fornecimento de equipamentos de proteção pessoal, suprimentos médicos e veículos blindados tem reduzido significativamente o número de vítimas entre os civis ucranianos e seus defensores", disse Blinken.


Os agentes da ordem ucranianos, acrescentou, "seguem sendo resilientes, motivados e decididos a realizar suas missões de aplicação da lei e apoiar civis inocentes em povoados e cidades que enfrentam contínuos bombardeamentos russos".

Uma parte desse montante será destinada ao apoio às agências de justiça penal, como o escritório da Procuradoria-Geral da Ucrânia e a unidade de crimes de guerra da Polícia Nacional da antiga República Soviética.

Blinken fez o anúncio algumas horas depois de alertar, em uma entrevista à emissora americana CBS, "as consequências terríveis" se a Rússia se atrever a utilizar armas nucleares. O Secretário de Estado disse que os Estados Unidos, em inúmeras ocasiões, afirmaram às autoridades russas e foram "muito claros" sobre "pararem de falar livremente" do possível uso de armas nucleares.

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