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EUA: Doença contagiosa que deixa alces e veados 'zumbis' se espalha

Infecção atinge cérebro e medula espinhal de animais e é fatal. Não há registros de humanos afetados pela doença no mundo

Internacional|Giovanna Orlando, do R7

Doença fatal atinge cérebro e medula espinhal
Doença fatal atinge cérebro e medula espinhal

Uma doença contagiosa, que afeta alces e veados, está se espalhando pelos Estados Unidos e Canadá. Apelidada de “doença do veado zumbi”, a infecção atinge o cérebro e medula espinhal dos animais e causa perda de coordenação motora e agressividade.

Desde janeiro de 2019, a existência de animais infectados foi relatada em 24 estados norte-americanos, como Iowa, Arkansas, Colorado, Kansas, Missouri e Nebraska, localizados no centro-oeste, além de duas províncias canadenses. Além da América do Norte, casos de animais infectados já foram registrados na Coreia do Sul, Noruega e Finlândia.

Animais foram registrados em 24 estados dos Estados Unidos
Animais foram registrados em 24 estados dos Estados Unidos

Chamada de Doença Debilitante Crônica, ela pode levar mais de um ano até que o animal comece a desenvolver os sintomas, como perda drástica de peso, perda de coordenação motora e outros sintomas neurológicos. A doença se espalha por secreções, como urina, fezes, saliva e sangue, além do solo e água, é fatal e não existe tratamentos ou vacinas.

Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, não existem registros de humanos infectados pela doença. Porém, macacos e outros primatas podem correr risco de serem infectados ao se alimentar da carne de alces infectados ou entrarem em contato com secreções desses bichos. Desde 1997, a Organização Mundial da Saúde recomenda que esses animais não entrem na cadeia alimentar humana, por medo de contaminação.

O primeiro caso registrado da doença aconteceu no Colorado no fim dos anos 1960, com um veado preso em cativeiro, e depois em 1981, com um veado selvagem. Uma vez que a área é infectada, o risco de infecção continua por um tempo, mesmo depois que os animais portadores da doença morrerem e a área de infecção pode continuar crescendo.

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