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Internacional EUA enviam à Ucrânia 1,1 milhão de cartuchos de artilharia apreendidos das forças do Irã

EUA enviam à Ucrânia 1,1 milhão de cartuchos de artilharia apreendidos das forças do Irã

Munições estavam a caminho do Iêmen quando foram apreendidas pela marinha americana no fim de 2022

AFP
Ucrânia recebe munição dos EUA para continuar combatendo as tropas russas

Ucrânia recebe munição dos EUA para continuar combatendo as tropas russas

Roman PILIPEY / AFP - 01.10.2023

Os Estados Unidos enviaram à Ucrânia cerca de 1,1 milhão de cartuchos de artilharia de calibre 7,62 milímetros apreendidos das forças iranianas em dezembro de 2022, informou nesta quarta-feira o Comando Central americano (Centcom).

A entrega aconteceu na segunda-feira (2) e, de acordo com o comunicado, o governo dos EUA assumiu a propriedade da munição em 20 de julho de 2023.

Essas munições de artilharia foram apreendidas pelas forças navais do Centcom em 1º de dezembro de 2022.
 

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O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã as estava transferindo para os rebeldes houthis no Iêmen, violando a Resolução 2216 do Conselho de Segurança da ONU.

O texto do Centcom informa que Washington está comprometido em trabalhar com seus aliados e parceiros "para combater o fluxo de assistência letal do Irã na região por todos os meios legais, inclusive com sanções dos EUA e das Nações Unidas e por meio de proibições".


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"O apoio do Irã a grupos armados ameaça a segurança internacional e regional, nossas forças, pessoal de diplomacia e cidadãos na região, bem como nossos parceiros. Continuaremos a fazer tudo o que pudermos para esclarecer as atividades desestabilizadoras do Irã e impedi-las", diz a nota.

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A rede de televisão CNN acrescentou que os EUA planejam entregar milhares de armas e munições iranianas apreendidas para a Ucrânia, a fim de aliviar a escassez de armas das forças do país.

O Centcom armazena as armas apreendidas em suas instalações no Oriente Médio, segundo a CNN.

Há meses, o governo Biden vem investigando maneiras viáveis de realizar essas transferências respeitando o direito internacional, e uma dessas maneiras é por meio de autoridades civis de confisco.

No ano passado, a Marinha dos EUA apreendeu milhares de fuzis de assalto iranianos e mais de um milhão de cartuchos de artilharia de navios usados pelo Irã para entregar armas ao Iêmen, observou a CNN. Essas apreensões geralmente são realizadas com o apoio de forças regionais.

Os EUA acusam o Irã de apoiar diretamente as ações militares dos rebeldes houthis no Iêmen e a apreensão de armas faz parte da aplicação de sanções contra o Guarda Revolucionária do pais.

Com expulsão de invasores, Ucrânia sofre para achar e desativar minas terrestres escondidas pela Rússia

  • Nas últimas semanas, a Ucrânia conseguiu reconquistar alguns territórios do leste que estavam sob o domínio da Rússia, que começou a invadir o país em fevereiro de 2022. A expulsão das tropas de Putin deixou um rastro de minas terrestres, foguetes que não explodiram e outros tipos de artefato, que provocam a morte de civis que vivem nessas regiões 
  • Hoje, a Ucrânia é o país do mundo com o maior território com minas terrestres. Algumas entidades internacionais, de caridade, costumam ajudar os soldados ucranianos a encontrá-las e desarmá-las, mas trata-se de um 'trabalho de formiga' e que exige muita concentração
  • Em setembro, o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, estimou que a invasão da Rússia criou uma área sob influência de minas estimada em 250 mil km². Isso equivale a toda a área do estado de São Paulo
  • No mês passado, um fazendeiro morreu e outro se feriu na região de Kherson, no sudeste da Ucrânia, depois que o trator que eles operavam passou por cima de uma mina
  • Agora sem o domínio da Rússia, a região de Kherson está abarrotada de minas terrestres, o que põe em risco a vida dos fazendeiros que tentam trabalhar a terra
  • Até julho deste ano, de acordo com um balanço da ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos 298 civis morreram em decorrência de explosões com restos de artefatos. Desse total, 22 eram crianças. Os acidentes também provocaram ferimentos em 632 pessoas
  • A região de Kharkiv também está liberada do domínio das tropas de Putin e cheia de minas terrestres. Há poucas equipes de desativação disponíveis, e os equipamentos são precários e poucos
  • Nas buscas são usados drones com sensores capazes de achar as minas, que também estão escondidas nas áreas mais rasas do rio Dnipro. Isso porque os russos queriam impedir a chegada dos tanques ucranianos
  • Até junho deste ano, ao menos 540 mil itens que não explodiram, de foguetes a minas terrestres, foram localizados
  • O Banco Mundial estima que o processo de desativação de minas terrestres custará algo em torno de US$ 37 bilhões (cerca de R$ 200 bilhões)
  • Até agora, a Ucrânia conta com recursos da União Europeia, Croácia, Dinamarca, França, Japão e Reino Unido para tentar localizar e desarmar os artefatos
  • A tecnologia é aliada para localizar as bombas. Enquanto isso, a Ucrânia prevê que levará décadas para identificar e livrar o solo das ameaças deixadas pela Rússia
  • Nas últimas semanas, a Ucrânia conseguiu reconquistar alguns territórios do leste que estavam sob o domínio da Rússia, que começou a invadir o país em fevereiro de 2022. A expulsão das tropas de Putin deixou um rastro de minas terrestres, foguetes que não explodiram e outros tipos de artefato, que provocam a morte de civis que vivem nessas regiões 
  • Hoje, a Ucrânia é o país do mundo com o maior território com minas terrestres. Algumas entidades internacionais, de caridade, costumam ajudar os soldados ucranianos a encontrá-las e desarmá-las, mas trata-se de um 'trabalho de formiga' e que exige muita concentração
  • Em setembro, o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, estimou que a invasão da Rússia criou uma área sob influência de minas estimada em 250 mil km². Isso equivale a toda a área do estado de São Paulo
  • No mês passado, um fazendeiro morreu e outro se feriu na região de Kherson, no sudeste da Ucrânia, depois que o trator que eles operavam passou por cima de uma mina
  • Agora sem o domínio da Rússia, a região de Kherson está abarrotada de minas terrestres, o que põe em risco a vida dos fazendeiros que tentam trabalhar a terra
  • Até julho deste ano, de acordo com um balanço da ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos 298 civis morreram em decorrência de explosões com restos de artefatos. Desse total, 22 eram crianças. Os acidentes também provocaram ferimentos em 632 pessoas
  • A região de Kharkiv também está liberada do domínio das tropas de Putin e cheia de minas terrestres. Há poucas equipes de desativação disponíveis, e os equipamentos são precários e poucos
  • Nas buscas são usados drones com sensores capazes de achar as minas, que também estão escondidas nas áreas mais rasas do rio Dnipro. Isso porque os russos queriam impedir a chegada dos tanques ucranianos
  • Até junho deste ano, ao menos 540 mil itens que não explodiram, de foguetes a minas terrestres, foram localizados
  • O Banco Mundial estima que o processo de desativação de minas terrestres custará algo em torno de US$ 37 bilhões (cerca de R$ 200 bilhões)
  • Até agora, a Ucrânia conta com recursos da União Europeia, Croácia, Dinamarca, França, Japão e Reino Unido para tentar localizar e desarmar os artefatos
  • A tecnologia é aliada para localizar as bombas. Enquanto isso, a Ucrânia prevê que levará décadas para identificar e livrar o solo das ameaças deixadas pela Rússia

  • Nas últimas semanas, a Ucrânia conseguiu reconquistar alguns territórios do leste que estavam sob o domínio da Rússia, que começou a invadir o país em fevereiro de 2022. A expulsão das tropas de Putin deixou um rastro de minas terrestres, foguetes que não explodiram e outros tipos de artefato, que provocam a morte de civis que vivem nessas regiões 

    Montagem/Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • Hoje, a Ucrânia é o país do mundo com o maior território com minas terrestres. Algumas entidades internacionais, de caridade, costumam ajudar os soldados ucranianos a encontrá-las e desarmá-las, mas trata-se de um 'trabalho de formiga' e que exige muita concentração

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • Em setembro, o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, estimou que a invasão da Rússia criou uma área sob influência de minas estimada em 250 mil km². Isso equivale a toda a área do estado de São Paulo


    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • No mês passado, um fazendeiro morreu e outro se feriu na região de Kherson, no sudeste da Ucrânia, depois que o trator que eles operavam passou por cima de uma mina

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • Agora sem o domínio da Rússia, a região de Kherson está abarrotada de minas terrestres, o que põe em risco a vida dos fazendeiros que tentam trabalhar a terra

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • Até julho deste ano, de acordo com um balanço da ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos 298 civis morreram em decorrência de explosões com restos de artefatos. Desse total, 22 eram crianças. Os acidentes também provocaram ferimentos em 632 pessoas

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • A região de Kharkiv também está liberada do domínio das tropas de Putin e cheia de minas terrestres. Há poucas equipes de desativação disponíveis, e os equipamentos são precários e poucos

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • Nas buscas são usados drones com sensores capazes de achar as minas, que também estão escondidas nas áreas mais rasas do rio Dnipro. Isso porque os russos queriam impedir a chegada dos tanques ucranianos

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • Até junho deste ano, ao menos 540 mil itens que não explodiram, de foguetes a minas terrestres, foram localizados

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • O Banco Mundial estima que o processo de desativação de minas terrestres custará algo em torno de US$ 37 bilhões (cerca de R$ 200 bilhões)

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • Até agora, a Ucrânia conta com recursos da União Europeia, Croácia, Dinamarca, França, Japão e Reino Unido para tentar localizar e desarmar os artefatos

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

  • A tecnologia é aliada para localizar as bombas. Enquanto isso, a Ucrânia prevê que levará décadas para identificar e livrar o solo das ameaças deixadas pela Rússia

    Sergey Bobok/AFP – 1º.10.2023

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