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EUA estudam revisão de medidas de combate à variante Ômicron

Governo poderá mudar período estipulado para o isolamento de infectados, além de exigir comprovante de vacinação em voos

Internacional|Do R7

Linhas aéreas enfrentam dificuldades devido ao alto número de funcionários infectados pelo coronavírus
Linhas aéreas enfrentam dificuldades devido ao alto número de funcionários infectados pelo coronavírus

Diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (Niaid, na sigla em inglês) e o principal assessor médico da Casa Branca, Anthony Fauci admitiu nesta segunda-feira (27) que o governo americano está reconsiderando medidas adotadas contra a variante Ômicron do novo coronavírus.

Entre as decisões que poderão ser revistas estão o período de isolamento que a pessoa infectada deve cumprir e a apresentação de comprovante de vacinação contra a Covid-19 por viajantes em voos domésticos, segundo o infectologista explicou à emissora de televisão MSNBC.

Fauci disse que o governo de Joe Biden está avaliando "seriamente" a redução do período de confinamento daqueles que testarem positivo para o novo coronavírus, desde que não estejam apresentando sintomas.

Atualmente, o período de isolamento é de dez dias, mas na última quinta-feira o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) criou uma exceção para profissionais de saúde, que deverão cumprir quarentena de cinco dias.


Questionado se o período de isolamento vai ser reduzido em outros casos, Fauci explicou que a medida está sendo considerada também para trabalhadores de setores essenciais, necessários para que o país siga funcionando.

"Há tanta gente que está se infectando, inclusive com o contágio de pessoas vacinadas, que estamos estudando a possibilidade de reduzir esse período de isolamento", disse o infectologista.


Nos últimos dias, centenas de voos foram cancelados nos EUA devido ao grande número de casos de Covid entre as tripulações, o que fez com que dirigentes das grandes companhias aéreas que operam no país, como Delta, United e American Airlines, pedissem ao CDC que reduza o período de isolamento de infectados para cinco dias.

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Por outro lado, Fauci afirmou que seria "razoável avaliar" a imposição de novos requisitos de vacinação nos voos domésticos. Atualmente, os EUA só pedem comprovante de vacinação a passageiros de voos internacionais que não sejam cidadãos americanos ou residentes permanentes no país, embora todos tenham que apresentar teste negativo para o novo coronavírus.

Nos voos domésticos, não existe nenhum requisito para embarque. Por isso Fauci admitiu que a exigência de comprovante de vacinação pode fazer com que aumente a procura pelos imunizantes. Nos Estados Unidos, apenas 61% da população completou o esquema de vacinação, taxa considerada baixa pelas autoridades locais.

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