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Internacional EUA isolam família de paciente de ebola e vigiam cerca de cem pessoas

EUA isolam família de paciente de ebola e vigiam cerca de cem pessoas

Autoridades confiam que medidas aplicadas serão capazes de evitar propagação da doença

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos isolaram, nesta quinta-feira (2), em sua casa em Dallas (Texas), a família do paciente de ebola internado no Estado e ampliaram a vigilância médica sobre cerca de cem pessoas com as quais ele manteve algum tipo de contato.

Embora nenhum familiar do doente, Thomas Eric Duncan, apresente sintomas de ebola, as autoridades colocaram em quarentena sua mulher, seu filho e dois de seus sobrinhos sob a ameaça de enfrentarem acusações criminais se abandonarem o imóvel.

Nesta quinta-feira (2), a emissora NBC anunciou que repatriará em voos privados sua equipe de jornalistas em Monróvia (Libéria) após um operador de câmera ter contraído a doença.

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"Estamos tomando todas as medidas para proteger a nossos empregados e as pessoas em geral. O restante dos empregados da equipe em Monróvia está em observação médica e por enquanto não apresenta sintomas. De todo modo, por precaução, vamos trazê-los em um voo privado e depois ficarão em quarentena por 21 dias", explicou em um comunicado a presidente da NBC, Deborah Turness. 

O jornalista, de 33 anos, notou os primeiros sintomas na quarta-feira e hoje foi diagnosticado com ebola em um centro da organização MSF (Médicos sem Fronteiras).

Os familiares do paciente de ebola no Texas receberão assistência médica e alimento em seu domicílio até a conclusão de seu isolamento, em 19 de outubro. Os CDCs (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA não descartam que existam mais casos de ebola entre as pessoas que estiveram em contato com o paciente, que chegou da Libéria em 20 de setembro e foi internado no domingo.

"Seguimos confiantes de que vamos poder conter qualquer propagação do ebola nos Estados Unidos, embora sabemos que podem surgir outros casos adicionais e, se isso ocorrer, já temos medidas estabelecidas para conduzir o caso", afirmou o diretor dos CDCs, Thomas Frieden, em entrevista coletiva em Atlanta (Geórgia). 

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