EUA, Japão e Coreia do Sul anunciam novas sanções contra a Coreia do Norte
Medidas ocorrem após série de testes de mísseis do país, incluindo o lançamento de um míssil balístico intercontinental
Internacional|Do R7
Os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul anunciaram novas sanções contra pessoas e entidades norte-coreanas em resposta à recente série de testes de mísseis de Pyongyang.
A ação de Washington, anunciada na última quinta-feira (1º), bloqueia os ativos de três funcionários do regime norte-coreano nos Estados Unidos — uma medida em grande parte simbólica contra um país isolado que desafia a pressão internacional sobre seus programas de armas.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos também ameaçou adotar sanções contra qualquer pessoa que efetuar transações com Jon Il Ho, Yu Jin e Kim Su Gil, identificados como diretamente envolvidos no desenvolvimento de armas.
Os lançamentos recentes de mísseis norte-coreanos, incluindo o teste de um míssil balístico intercontinental com capacidade para alcançar o território continental dos Estados Unidos, "representam graves riscos para a segurança da região e do mundo inteiro", afirmou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em um comunicado.
Blinken acrescentou que a medida foi adotada em coordenação com a Coreia do Sul e o Japão, aliados de Washington. Ele recordou que a União Europeia havia anunciado sanções similares contra os três norte-coreanos em abril.
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Tóquio e Seul também anunciaram novas sanções nesta sexta-feira (2). A Coreia do Sul aplicou medidas contra oito pessoas, incluindo um taiwanês e um cidadão de Singapura.
O Japão declarou que, em resposta aos "atos de provocação" de Pyongyang, congelou os ativos de três grupos norte-coreanos — Korea Haegumgang Trading Corp, Korea Namgang Trading Corp e Lazarus Group — e de um indivíduo, Kim Su Il.
O governo dos Estados Unidos expressou frustração pelo fato de a China, a principal aliada da Coreia do Norte, e a Rússia terem bloqueado os esforços do Conselho de Segurança da ONU para impor sanções mais duras contra Pyongyang.