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EUA mostram as primeiras imagens de seus exercícios militares em Trinidad e Tobago

Tropas estão cada vez mais perto da Venezuela; primeira-ministra de Trinidad insistiu que país não será usado para lançar ataques

Internacional|CNN Internacional

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Os EUA realizaram exercícios militares em Trinidad e Tobago, próximos à Venezuela, em meio a tensões com o governo Maduro.
  • A primeira-ministra de Trinidad, Kamla Persad-Bissessar, defende os exercícios como parte de uma aliança de segurança com os EUA.
  • Ela reafirmou que o país não será usado para ataques contra a Venezuela, enquanto o governo venezuelano critica a colaboração.
  • Os exercícios fazem parte do acordo entre os dois países e ocorrem em meio ao aumento da presença militar dos EUA na região.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Treinamentos fazem parte de um pacto entre os Estados Unidos e Trinidad e Tobago Divulgação/Exército dos Estados Unidos

Os Estados Unidos divulgaram nesta quarta-feira (19) as primeiras imagens oficiais dos exercícios militares de cinco dias que realiza em Trinidad e Tobago, um país que em seu ponto mais próximo está a apenas 11 quilômetros (6,8 milhas) da Venezuela, em meio à campanha de pressão sobre o governo do presidente Nicolás Maduro.

A Embaixada dos Estados Unidos em Porto de Espanha, capital de Trinidad e Tobago, divulgou nas redes sociais duas imagens de aeronaves militares V-22 Osprey, sem detalhes de localização e data.


“A 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA mobilizada no Comando Sul dos EUA, e a Força de Defesa de Trinidad e Tobago estão realizando exercícios de treinamento conjuntos de 16 a 21 de novembro de 2025”, indicou a sede diplomática em sua conta do X.

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“O treinamento está sendo realizado em toda Trinidad e Tobago, tanto em ambientes urbanos quanto rurais, com operações programadas durante o dia e depois do anoitecer. Vários desses exercícios incorporam helicópteros da 22ª unidade”, acrescentou a mensagem.


A primeira-ministra trinitense, Kamla Persad-Bissessar, quebrou a tradição neutra dos últimos anos desde que assumiu em maio e defendeu os exercícios, que descreveu como parte de uma aliança de segurança “profunda e duradoura” com Washington que contribuiu para reduzir o tráfico de armas, drogas e pessoas, e melhorou a preparação das Forças de Defesa de Trinidad e Tobago.

No final de outubro, as forças americanas realizaram outros exercícios militares em território trinitense, com a participação do contratorpedeiro USS Gravely.


Na segunda-feira (17), a primeira-ministra insistiu nas redes sociais que “o território de Trinidad e Tobago não será usado para lançar nenhum ataque contra o povo da Venezuela”.

Nesse sentido, o ministro das Relações Exteriores de Trinidad e Tobago, Sean Sobers, negou na semana passada que as manobras sejam precursoras de qualquer possível ação militar americana fora do país, particularmente na Venezuela.


Por sua vez, Maduro denunciou que o governo trinitense “hipotecou” seu país para “ameaçar a Venezuela”. Em seu programa semanal “Com Maduro +”, disse na segunda-feira (17) que a chefe degoverno “vai se dar muito mal” e classificou como “passos em falso que está dando contra a paz de seu país e da região”.

Os exercícios militares enquadram-se no Sofa (Acordo sobre o Estatuto das Forças) entre Trinidad e Tobago e EUA, que foi renovado em dezembro de 2024.

O pacto define o status legal, os direitos e as responsabilidades do pessoal militar americano no país e permite o treinamento conjunto e a cooperação bilateral.

Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar na região em meio a essas tensões e lançaram mais de 20 ataques letais contra embarcações que supostamente traficavam drogas, com um saldo de mais de 80 mortos.

No fim de semana, a Marinha confirmou que o grupo de combate do porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior do mundo, entrou no mar do Caribe.

A Venezuela denuncia que o desdobramento naval e aéreo que, desde agosto, Washington mantém no Caribe é uma “ameaça” para propiciar uma “mudança de regime”.

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