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EUA: policial dispara 9 vezes contra suspeito em cadeira de rodas

Ryan Remington, de 61 anos, teria roubado uma caixa de ferramentas de um mercado e se negado a colaborar com o agente

Internacional|Do R7

Policial afirma que suspeito o ameaçou com uma faca
Policial afirma que suspeito o ameaçou com uma faca

Um policial dos Estados Unidos matou com nove tiros um homem suspeito de roubar uma caixa de ferramentas em um supermercado. Ele se deslocava em uma cadeira de rodas motorizada e se negou a obedecer às ordens do agente de segurança.

Chris Magnus, chefe da polícia de Tucson, no Arizona, divulgou vídeos do incidente, registrado na última segunda-feira (29), e informou que foi aberta uma investigação sobre o caso, protagonizado pelo oficial identificado como Ryan Remington.

Remington não estava em horário de serviço quando efetuou os disparos, mas trabalhava como segurança no supermercado em que a vítima se encontrava.

Magnus disse que está "profundamente abalado" com a atitude de Remington. "Seu uso de força letal neste incidente é uma clara violação do Departamento de Polícia e contradiz diretamente múltiplos aspectos de nosso treinamento", comentou em coletiva de imprensa na noite de terça-feira (30).


Segundo a versão do chefe de polícia, um funcionário do supermercado alertou Remington na noite de segunda de que um indivíduo em cadeira de rodas havia roubado uma caixa de ferramentas da loja.

O funcionário teria pedido ao cliente que mostrasse o comprovante de compra, mas Richard Lee Richards, de 61 anos, supostamente sacou uma faca e disse: "Aqui está o seu recibo". Em seguida, deixou o local.


Segundo essa versão, Richards ignorou diversos pedidos de Remington para que parasse, deu-lhe as costas e seguiu seu caminho, entrando em outra loja.

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Magnus acrescentou que Remington, junto de outro policial que atendeu ao chamado, advertiu Richards para que não entrasse na outra loja. "Quando Richards não obedeceu, o oficial Remington disparou nove vezes, atingindo-o nas costas e na lateral do corpo", destacou.

Michael Storie, advogado do oficial, afirmou em declarações ao jornal New York Times que a atitude da vítima "não deu outra opção" a Remington.

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