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EUA realizam mais um ataque contra supostos barcos de narcotráfico e matam quatro

Caças, drones e helicópteros têm sido usados pelo exército para interromper o fluxo de drogas

Internacional|Haley Britzky, da CNN Internacional

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Número de mortos em ataques a barcos no Caribe chega a 80 Montagem/Pete Hegseth/X/Donald Trump/Truth Social via CNN Newsource - 13.11.2025

O Pentágono realizou seu 20º ataque contra um suposto barco de narcotráfico no início desta semana, disse uma autoridade do Departamento de Defesa nesta quinta-feira (13).


“O ataque ocorreu no Caribe e quatro narcoterroristas foram mortos, sem sobreviventes”, confirmou a autoridade em um comunicado à CNN. Autoridades do governo Trump reconheceram que nem sempre sabem a identidade das pessoas a bordo das embarcações antes de serem alvejadas.

O ataque ocorreu na segunda-feira, disse a autoridade. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, havia anunciado anteriormente dois ataques no domingo, o 18º e o 19º realizados pelas forças armadas dos EUA, contra duas embarcações, cada uma com três pessoas a bordo.


Hegseth disse em uma postagem no Facebook no dia seguinte que esses ataques mataram todos os seis. O 20º ataque foi noticiado primeiro pela CBS News.

O ataque eleva para 80 o número total de mortos nos ataques militares dos EUA contra supostos barcos de narcotráfico. A CNN noticiou que os militares estão usando diversos tipos de caças, drones e helicópteros para realizar os ataques, em uma campanha que, segundo autoridades, visa interromper o fluxo de drogas para os EUA.


O Departamento de Justiça informou ao Congresso que o governo não precisa de sua aprovação para realizar os ataques, o que, segundo alguns especialistas, pode violar as leis americanas e internacionais.

A campanha em curso também começou a gerar tensões com aliados; o Reino Unido suspendeu o compartilhamento de informações com os EUA sobre embarcações suspeitas de tráfico de drogas para evitar cumplicidade nos ataques, informou a CNN esta semana, que o Reino Unido considera ilegais.


O presidente da Colômbia também afirmou esta semana que ordenou ao seu país a suspensão do compartilhamento de informações com os EUA até que os ataques cessem.

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