EUA reforçam compromisso com Tóquio após a China mirar em aeronaves japonesas
Segundo analista internacional, posicionamento norte-americano abre um novo capítulo na tensão na Ásia
Internacional|Do R7
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Tensão sobre a Ilha de Okinawa no Japão, após a China ter sido criticada pelos Estados Unidos por ter usado radares para mirar em aeronaves japonesas durante um exercício militar que ocorreu semana passada. Segundo um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, as ações chinesas não contribuem para a paz e estabilidade regional. O comunicado também diz que a aliança entre Estados Unidos e Japão está mais forte do que nunca e que o compromisso de Washington com Tóquio é inabalável.
Em declarações feitas em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China evitou críticas diretas aos Estados Unidos, e reforçou que as atividades de treinamento e exercícios seguiam o direito internacional e eram conduzidas de maneira segura.
Ao ser questionado sobre a postura americana durante o Conexão Record News desta quarta (10), o professor de direito e relações internacionais da Universidade de Franca Kleber Galerani declarou que esse posicionamento faz com que o país critique abertamente pela primeira vez a tecnologia militar de “radar lock”, uma tecnologia de travamento de alvos em radares militares de defesa, o que por consequência cria uma “retaliação simbólica” com implicações geopolíticas.
Ele conclui: “Isso eleva esse incidente de um mero confronto tático a uma questão estratégica internacional. O Departamento de Estado norte-americano, quando declara que essa aliança com o Japão está mais forte, ele remonta ao pacto realizado pós-Segunda Guerra mundial, quando houve esse alinhamento entre Japão e EUA”.
O especialista crê que devido ao contexto, a ação é apenas um gesto simbólico, mas que ainda assim ela possui um alerta sobre um futuro em que um ataque ou escalada chinesa não encontrará neutralidade na gestão americana. “Isso fortalece o papel norte-americano no Indo-Pacífico e aumenta a credibilidade da defesa do Japão e também dos interesses norte-americanos.”
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