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EUA se dizem 'preparados' para resposta da China à viagem de Pelosi a Taiwan

Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional afirmou que a viagem 'é consistente' com a política de 'Uma Só China'

Internacional|Do R7

A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, em visita a Taiwan
A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, em visita a Taiwan A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, em visita a Taiwan

Os Estados Unidos garantiram nesta terça-feira (2) que estão "preparados" para a reação da China à visita a Taiwan da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, uma viagem em resposta à qual Pequim já anunciou retaliações.

"Os Estados Unidos não buscam ou querem uma crise. Estamos preparados para administrar o que Pequim decidir fazer", disse o coordenador de Comunicações do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, em entrevista coletiva na Casa Branca.

Kirby assegurou que as advertências lançadas por Pequim nas últimas horas estão "em linha" com o que os Estados Unidos tinham antecipado, e afirmou que "não há razão" para que o governo chinês use essa viagem como "pretexto para aumentar sua atividade militar" na região.

A esse respeito, lembrou que aviões militares chineses sobrevoaram o Estreito de Taiwan enquanto Pelosi se aproximava da ilha e previu que a China continuará a realizar manobras desse tipo nos próximos dias, mesmo após a visita da presidente da Câmara.

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Perante as queixas de Pequim, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional afirmou que a viagem "é consistente" com a política de "Uma Só China" defendida pelos Estados Unidos desde 1979.

"Dissemos que nos opomos a qualquer mudança unilateral ao status quo por parte de qualquer um dos lados. Também dissemos que não apoiamos a independência de Taiwan", ressaltou.

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Kirby disse ainda que a viagem é uma "decisão" de Pelosi, que representa um poder independente do Executivo, e que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, "respeita" sua vontade.

O porta-voz sustentou que a visita não implica "nenhuma violação da soberania chinesa" sobre a ilha, como sustenta Pequim, recusou-se a dar detalhes sobre possíveis manobras militares dos EUA na região e declarou que seu governo fará "o que tiver que fazer" para garantir a segurança de Pelosi.

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Diante da informação divulgada pela mídia chinesa de que Pequim teria convocado o embaixador americano, Nicholas Burns, para protestar, Kirby afirmou apenas que o diplomata "tem mantido conversas com seus interlocutores na China".

Pelosi chegou a Taiwan nesta terça-feira em uma visita não anunciada que exacerbou as tensões entre os Estados Unidos e a China, que vê a viagem como uma provocação, à qual respondeu demonstrando força militar e impondo sanções às importações da ilha.

A congressista democrata desembarcou em Taipei procedente de Kuala Lumpur, pondo fim a um frenesi de especulações, já que sua visita não havia sido confirmada de antemão, apesar de as imprensas americana e taiwanesa a terem dado como certa desde o dia anterior.

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