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Europa deve tomar decisão nesta semana sobre uso de ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia

Países do bloco devem decidir se valores poderão ser usados ou não no conflito, enquanto Kiev prepara uma proposta de paz

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apresentará uma proposta de paz à Rússia em breve.
  • A proposta busca garantias militares dos aliados contra invasões futuras e negociações sobre a cessão de territórios.
  • A Câmara dos Deputados da União Europeia decidirá esta semana sobre a utilização de fundos russos congelados para apoiar a Ucrânia.
  • Autoridades europeias estão se mobilizando em resposta às ameaças da Rússia e à necessidade de garantir segurança na região.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que uma proposta de paz para a guerra contra a Rússia deve ser entregue a Moscou nos próximos dias. O documento preparado em conjunto com os Estados Unidos, o mediador das negociações, ainda sofre com impasses como no aspecto da cessão de territórios por parte de Kiev, sendo esse ponto uma das exigências do Kremlin — que possui margem para negociação.

A imposição de Moscou se manteve a mesma, em reivindicar sob seu comando regiões ao leste da Ucrânia que foram dominadas ou não pelos combatentes russos. Pela parte ucraniana, os pedidos são de que os países aliados proporcionem garantias militares contra uma futura invasão russa, acrescido de uma reação forte de Washington caso o presidente russo, Vladimir Putin, não aceite esses termos.


Professor aponta que Vladimir Putin se encontra em uma posição atual confortável e por isso mantém o conflito Reprodução/ Record News

Além da proposta apresentada por Zelensky, a semana pode ser marcada por outro ponto crítico para os russos com decisão sobre a utilização dos fundos do país congelados pela União Europeia, é o que explica Kai Enno Lehmann, professor do instituto de relações internacionais da USP (Universidade de São Paulo).

O professor pontua que os membros do Velho Continente devem decidir até o final desta semana se tais valores poderiam ser utilizados para o reforço de Kiev. Tal aspecto apresenta um ponto delicado, uma vez que Putin já ameaçou reações maiores caso algo do tipo fosse feito.


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Em entrevista ao Jornal da Record News desta segunda-feira (16), Lehmann afirma que apesar das movimentações europeias serem mais lentas, agora a Europa apresenta uma ação mais contundente, principalmente com as ameaças que oferece caso vença o conflito. Ele lista o medo dos países do leste do continente de também serem invadidos no futuro, além de um não possível apoio dos Estados Unidos como fatores que despertaram os países do bloco para ações mais concretas.

“A Europa, inclusive o Reino Unido, tem que assumir esse papel de lidar com a própria segurança, indiscutivelmente do desfecho da guerra na Ucrânia. E eu acho que essa realização está começando a ficar na cabeça dos líderes europeus, mas evidentemente é uma mudança política, é uma mudança militar, é uma mudança cultural, que é muito difícil para os europeus. Essa ideia de que ‘nós temos que assumir a responsabilidade para a nossa própria segurança”, conclui.

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