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Europa pede sanções contra Venezuela após morte de militar

Eurocâmara considera que as autoridades europeias devem congelar os ativos e vistos dos venezuelanas responsáveis por violações de direitos humanos

Internacional|Da EFE

Acosta foi morto sob custódia da Venezuela
Acosta foi morto sob custódia da Venezuela

O plenário do Parlamento Europeu pediu nesta quinta-feira (18) à União Europeia (UE) que imponha mais sanções à Venezuela devido à "repressão" no país, após a tortura e morte do capitão Rafael Acosta Arévalo quando estava sob custódia das forças de segurança do país.

A resolução, que foi aprovada com 455 votos a favor, 85 contra e 105 abstenções, reitera seu total apoio ao que considera presidente interino legítimo, Juan Guaidó, e à Assembleia Nacional, e respalda o processo de facilitação impulsionado pela Noruega, que deveria levar à realização de eleições livres, transparentes e críveis.

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A Eurocâmara considera que as autoridades europeias devem restringir os movimentos e congelar os ativos e vistos das autoridades venezuelanas responsáveis por violações de direitos humanos e repressão, assim como os de seus parentes mais próximos.

A resolução, um dos primeiros textos aprovados nesta legislatura no Parlamento Europeu, recebeu o apoio do Partido Popular Europeu (PPE), da Aliança de Socialistas e Democratas (S&D), do Renovar a Europa (RE) e do grupo de Conservadores e Reformistas (ECR).


Os eurodeputados condenam a repressão e violência no país e expressam sua solidariedade ao povo venezuelano e suas "mais sinceras condolências" à família e amigos das vítimas, como o capitão Acosta.

O Parlamento ressalta, além disso, a responsabilidade direta de Maduro e de suas forças armadas e de inteligência no uso "indiscriminado da violência" para reprimir a transição democrática no país.

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