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Evo abre 10 pontos sobre Mesa com 98% dos votos apurados na Bolívia

Faltando pouco menos de 2% da apuração, o Tribunal Superior Eleitoral da Bolívia anunciou que Evo tem 46,76%, enquanto Mesa alcançou 36,76%

Internacional|Mariana Ghirello, Do R7 com agências internacionais

Carlos Mesa (dir.) e Evo Morales (esq.)
Carlos Mesa (dir.) e Evo Morales (esq.) Carlos Mesa (dir.) e Evo Morales (esq.)

O site do Tribunal Superior Eleitoral da Bolívia, o Órgano Electoral Plurinacional, publicou novos dados sobre a eleição presidencial no país que ocorreu no último domingo (20). Segundo os dados, com 98,02% das urnas apuradas, Evo Morales estaria tecnicamente eleito com 46,76%, seguido de Carlos Mesa com 36,76%.

Tribunal Eleitoral é incendiado em meio a greve parcial na Bolívia

Caso a tendência se confirme, não haveria segundo turno no país, e Evo já estaria eleito por ter uma diferença de dez pontos do segundo candidato. O órgão não fez nenhum pronunciamento oficial até o momento. Desde domingo o país registra greves e disturbios decorrentes do resultado apresentado nas urnas.

Carlos Mesa, candidato opositor, reclamou da demora na contagem dos votos e acusou o governo de 'fraude'. Apesar da contagem não ter sido concluída ainda, o segundo colocado fez uma reclamação na OEA (Organização dos Estados Americanos) alegando uma mudança na tendência, ou seja, a não possibilidade de um segundo turno.

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De acordo com o candidato opositor, durante a apuração, a tendência indicava um segundo turno entre os candidatos. Contudo, após a publicação dos votos no exterior, Evo ganhou vantagem e afastou a possibilidade de uma etapa complementar.

Mesa alegou fraude, e simpatizantes dos candidatos entraram em confronto em frente a um hotel em La Paz, onde era feita a coletiva de imprensa. Mesa pediu que os manifestantes fiquem nas ruas até que um segundo turno seja confirmado.

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As sedes do Tribunal Supremo Eleitoral em várias regiões da Bolívia sofreram ataques desde a segunda-feira devido às reclamações de uma suposta tentativa de fraude eleitoral em favor do presidente do país, Evo Morales. 

O presidente da Bolívia, Evo Morales, se reuniu nesta terça-feira (22) com membros de delegações diplomáticas e organizações internacionais após denúncias na apuração dos resultados nas eleições realizadas pelo país no domingo (20).

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O presidente da Bolívia afirmou ainda que a oposição tenta dar um golpe de Estado incentivando as manifestações violentas. "(Eu quero) denunciar diante do povo boliviano e do mundo inteiro: um golpe de Estado está em andamento, mas quero dizer que já sabíamos anteriormente. A direita preparou, com apoio internacional, um golpe de Estado", disse Morales, em entrevista coletiva, em La Paz.

Um juiz da Bolívia determinou nesta quarta-feira a prisão preventiva de seis acusados de incendiar uma sede do tribunal eleitoral do país durante os protestos que começaram há dois dias.

Os seis detidos são suspeitos de ter ateado fogo na sede do órgão eleitoral na região de Pando, na Amazônia boliviana, segundo a Promotoria-Geral do Estado da Bolívia. Eles serão acusados pelos crimes de roubo agravado, destruição e deterioração de bens do Estado, associação criminosa e instigação pública para delinquir.

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