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Ex-chef de cozinha de Kim Jong-un reaparece após rumores de prisão

Kenji Fujimoto, japonês que retornou à Coreia do Norte para abrir restaurante, havia sumido, levantando suspeitas de ter sido preso por traição

Internacional|Cristina Charão, do R7

Fujimoto em seu restaurante na Coreia do Norte
Fujimoto em seu restaurante na Coreia do Norte

Kenji Fujimoto preparou a comida da dinastia Kim na Coreia do Norte por 13 anos, desde que o atual líder do país, Kim Jong-un, era uma criança. Até que decidiu ir embora para sua terra natal, o Japão.

Mas, num movimento pouco usual, Fujimoto resolveu retornar em 2017 à nação mais política e culturalmente fechada do planeta para abrir seu próprio restaurante em Pyongyang. Dois anos depois, o chef sumiu.

Rumores de que Fujimoto tinha sido preso pelo regime dos Kim por, supostamente, ter cometido traição apareceram na mídia internacional.

O sumiço do chef acabou nesta terça-feira (23).


Fujimoto foi fotografado pelo embaixador do Reino Unido na Coreia do Norte, Colin Crooks, em seu restaurante, Takahashi.

"O prato de sashimi estava excelente", escreveu Crooks em sua conta no Twitter, após registrar o almoço.


O embaixador britânico era um dos diplomatas estrangeiros que havia tentado, sem sucesso, confirmar oficialmente por onde andava o chef mais famoso de Pyongyang após as notícias de sua suposta prisão.

De acordo com o Instituto para a Unificação das Coreias, um organismo oficial do governo da Coreia do Sul, o regime dos Kim mantém entre 80.000 e 120.000 pessoas presas por motivos políticos.

Até agora, no entanto, não se sabe se Fujimoto era um destes presos ou esteve apenas procurando o peixe perfeito.

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