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Ex-militar colombiano é suspeito de assassinato do presidente do Haiti 

Manuel Antonio Grosso Guarín, detido na 5ª pela polícia haitiana, tinha treinamento de elite, segundo imprensa da Colômbia

Internacional|Do R7, com AFP

Grosso Guarín tirou fotos em pontos turísticos da capital dominicana no início de junho
Grosso Guarín tirou fotos em pontos turísticos da capital dominicana no início de junho

Um dos ex-militares colombianos detidos por sua suposta participação no assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, tinha treinamento de elite e saiu de Bogotá no dia 4 de julho rumo à República Dominicana, juntamente com três outros ex-membros do Exército, revelou a imprensa da Colômbia.

Leia também: Haiti prende suspeitos de matarem presidente e busca foragidos

Manuel Antonio Grosso Guarín, que o jornal El Tiempo descreve como um dos "militares mais bem preparados do exército colombiano", viajou junto com seus três companheiros até Punta Cana e, em 6 de junho, o grupo cruzou a fronteira e entrou no Haiti, pelo posto fronteiriço de Carrizal, segundo os investigadores.

"Grosso Guarín e seus três acompanhantes chegaram a fazer turismo na República Dominicana. Agentes de inteligência que estão investigando o crime têm fotos dos ex-militares colombianos no Farol de Colombo", que fica em Santo Domingo, capital da República Dominicana, afirmou o El Tiempo.


Na quarta-feira, a Polícia Nacional do Haiti informou que o grupo que cometeu o assassinato de Jovenel Moise e baleou sua esposa, Martine, na madrugada de quarta-feira, era formado por 28 homens, sendo 26 colombianos e dois norte-americanos de origem haitiana.

As forças de segurança mataram três dos integrantes do grupo e prenderam 17 suspeitos, enquanto outros oito seguem foragidos, segundo o chefe da polícia haitiana, Leon Charles.


Em Bogotá, as autoridades locais confirmaram que seis dos supostos mercenários tinham feito parte do exército colombiana. Um dos capturados foi Grosso Guarín, que fez parte das forças armadas do país até 2019, quando saiu ou foi expulso, por causas ainda não reveladas.

Segundo o El Tiempo, o ex-militar recebeu "treinamento de comando especial, com instrutores norte-americanos e em 2013 fez parte do Grupo de Forças Especiais Antiterroristas Urbanas".


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Os outros três homens com quem ele viajou para a República Dominicana também foram militares, mas ainda não foi confirmado se eles também estão envolvidos no assassinato de Moise.

Grosso Guarín nasceu em Sogamoso, uma localidade próxima a Bogotá. Segundo seu perfil no Facebook, ele mora na capital colombiana e, de acordo com o El Tiempo, tem 40 anos.

Em 6 de junho, ele publicou 17 fotos na rede social, nas quais ele aparece posando em diferentes locais turísticos da República Dominicana, como o palácio presidencial em Santo Domingo. Em fotos mais antigas, ele aparece camuflado e portando armas de fogo.

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