Ex-militar que matou Bin Laden é preso por agressão e embriaguez nos EUA

Robert O’Neill pagou fiança de cerca de R$ 17 mil e foi solto; ele já foi banido de uma companhia aérea e preso por dirigir bêbado

28/08/2023 - 15h27 (Atualizado em 20/04/2024 - 04h15)

O ex-fuzileiro naval Robert O’Neill, que afirma ser o responsável por atirar no terrorista Osama Bin Laden e matá-lo, foi preso na semana passada na cidade de Frisco, no estado do Texas (EUA), por agressão seguida de lesão corporal e por embriaguez em público. O caso foi revelado pela polícia texana no sábado (26).

Segundo o site do New York Post, os detalhes da prisão não foram divulgados, mas registros mostram que ele foi detido na prisão do condado de Collin e foi solto no mesmo dia, após pagar fiança de US$ 3.500 (R$ 17,1 mil, aproximadamente).

O’Neill, de 47 anos, diz ter disparado contra o mentor dos ataques de 11 de setembro durante uma operação secreta no Paquistão em 2011. Ele recontou sua história em sua biografia, de 2017. O Exército dos Estados Unidos nunca confirmou nem negou sua versão dos fatos.

Outros problemas

O’Neill tem histórico de problemas com as autoridades. Em 2020, o ex-fuzileiro naval foi banido de uma companhia aérea por se recusar a seguir os protocolos de covid-19 e não usar máscara.

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Em 2016, ele foi detido por dirigir embriagado em Montana, mas as acusações foram posteriormente retiradas, conforme relatado pela CBS News.

Homem acha fotos inéditas do 11 de Setembro tiradas pela tia-avó

O atentado de 11 de Setembro de 2001 contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York (EUA) é considerado um divisor de águas na história contemporânea. Para o norte-americano Liam Enea, é um dos "eventos mais importantes da história"

Por isso, quando ele abriu o álbum que estava entre os pertences de sua avó há alguns anos, ele se surpreendeu. Dentro, havia 38 fotos que mostravam ângulos inéditos tirados depois que o segundo avião atingiu a torre Norte do WTC

As imagens foram feitas por Maryanne, tia-avó de Liam, que morava a cerca de um quilômetro do World Trade Center, e nunca tinham sido escaneadas antes

É possível ver o incêndio que o combustível das duas aeronaves causou nas torres e a fumaça se espalhando pelo céu de Manhattan

Cerca de uma hora após o impacto, as estruturas de metal das torres não suportaram mais os danos e vieram abaixo

A nuvem de poeira se ergue, parecendo um pouco um cogumelo de explosão nuclear

Os detritos se espalharam, e as cinzas cobriram quilômetros da parte sul de Manhattan

Aqui é possível ver a região entre o prédio de MaryAnn e o WCT pouco antes da chegada das xincas

Depois que a poeira abaixa, tudo fica coberto com pó de concreto e fuligem. Carros, casas, ruas e pessoas. No total, pouco mais de 2,6 mil pessoas morreram naquele dia em decorrência do atentado em Nova York

Ao site PetaPixel, Liam Enea contou um pouco da história por trás das fotos. Disse que o material foi deixado para a família quando ela morreu e que sua avó, sabendo de sua paixão por fotografia, lhe deu o álbum há cerca de 4 anos

"Sempre fui fascinado pelo significado histórico do fotojornalismo, especialmente o que diz respeito ao 11 de Setembro, e quando me lembrei em fevereiro que tinha essas fotografias, passei no scanner e as postei no meu perfil do Flickr.

"Acho que essas fotos são interessantes porque foram tiradas do ponto de vista de alguém que morava perto. A maior parte das imagens icônicas foram tiradas à distância, do chão ou do ar", concluiu

O atentado de 11 de Setembro de 2001 contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York (EUA) é considerado um divisor de águas na história contemporânea. Para o norte-americano Liam Enea, é um dos "eventos mais importantes da história"