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Ex-policial admite culpa por violar direitos civis de George Floyd

Derek Chauvin enfrenta novo julgamento pelo crime, após já ter sido condenado a mais de 22 anos de prisão há seis meses

Internacional|Do R7

Derek Chauvin foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão em junho deste ano
Derek Chauvin foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão em junho deste ano

O ex-policial Derek Chauvin, condenado em junho a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato de George Floyd, se declarou culpado nesta quarta-feira (15) por ter violado os direitos civis da vítima, em um segundo caso aberto em tribunal federal dos Estados Unidos.

Hoje, Chauvin esteve presente em uma corte do Distrito de Minnesota, onde se disse culpado de duas acusações, uma por violar os direitos civis de Floyd e a outra por infringir os de um menor de 14 anos, em um processo separado.

O ex-policial, que está preso desde abril em uma penitenciária de segurança máxima de Minnesota, em cela individual, foi considerado culpado pelo assassinato de George Floyd em maio de 2020.

Na audiência de hoje, realizada no juizado de Saint Paul, Chauvin respondeu de maneira tranquila quando o juiz federal Paul Magnuson questionou se ele sabia o que estava fazendo ao se declarar culpado.


A Promotoria afirmou que, em virtude do acordo firmado com o réu, pedirá uma sentença de 25 anos de prisão para o ex-policial, que será cumprida de forma simultânea com a pena aplicada pelo assassinato de Floyd. O juiz do caso não determinou uma data para a leitura da sentença após a admissão de culpa de hoje.

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Inicialmente, Chauvin tinha declarado que não era responsável pelos crimes de violação de direitos civis, em audiência realizada em setembro. Segundo a acusação no processo, o ex-policial privou Floyd do direito constitucional de "ficar em liberdade" após ser capturado, o que inclui o "direito de estar livre do uso de força excessiva por parte de um policial".

Colegas de Chauvin, os ex-policiais Tou Thao e J. Alexander Kueng também foram indiciados por não terem intervindo diante do "uso de força excessiva" pelo então companheiro de corporação. Chauvin, Thao e Thomas Lane, outro ex-agente, são acusados de não oferecer ajuda a Floyd, que, depois de ter o pescoço pressionado pelo joelho do primeiro por mais de nove minutos, não resistiu e morreu, o que gerou uma onda de protestos no mundo todo contra a violência dirigida à população negra.

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