Resumindo a Notícia
- Após intensas batalhas, Rússia afirma que Azovstal não conta mais com soldados ucranianos
- Segundo as Forças Armadas russas, 2.439 soldados deixaram o local desde o início de maio
- Moscou considera a operação de libertação da siderúrgica como finalizada
- Comandante do batalhão de Azov teria sido retirado do local em veículo blindado
Usina siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, foi palco de uma intensa batalha entre soldados
Alexander Ermochenko/ReutersO Exército russo anunciou nesta sexta-feira (20) a "liberação total" da cidade estratégica de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, após a rendição dos últimos soldados entrincheirados durante semanas na siderúrgica Azovstal.
"Desde 16 de maio de 2016, 2.439 nazistas do batalhão de Azov e militares ucranianos bloqueados na siderúrgica se renderam. Hoje, 20 de maio, o último grupo de 531 combatentes se entregou", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
"Os túneis do local, onde se escondiam os combatentes, passaram ao controle completo das Forças Armadas russas", acrescentou.
Segundo o porta-voz, o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, informou ao presidente russo Vladimir Putin "o fim da operação e a libertação total do complexo [de Azovstal] e da cidade de Mariupol".
Konashenkov informou que o chefe do batalhão de Azov, uma milícia integrada ao Exército ucraniano, entregou-se às forças russas e foi retirado em um "veículo blindado especial" para que não fosse agredido por habitantes hostis.