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Explosão em reduto da oposição na Síria deixa 15 mortos

Observatório Sírio de Direitos Humanos indicou que entre as vítimas há pelo menos uma mulher e duas crianças. Explosão também deixou 28 feridos

Internacional|Da EFE

Explosão foi perto de um mercado de Jisr al Shughur
Explosão foi perto de um mercado de Jisr al Shughur

Uma explosão ocorrida em Jisr al Shughur, no oeste da província de Idlib, o último reduto da oposição no norte da Síria, deixou pelo menos 15 mortos e 30 feridos, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (24) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O Observatório indicou que "entre os 15 mortos há pelo menos uma mulher e duas crianças" e que a explosão também deixou 28 feridos, alguns deles em estado grave.

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O OSDH acrescentou em comunicado que a explosão aconteceu perto de um mercado da cidade e nas proximidades de um escritório da Organização para a Libertação do Levante, uma aliança que é integrada pelo antigo braço sírio da Al Qaeda.

Em Jisr al Shughur, uma fonte da organização 'Capacetes Brancos' - que exerce a função de Defesa Civil nas regiões dominadas pelos rebeldes - disse à agência EFE que, segundo os cálculos, "13 pessoas morreram e mais de 32 ficaram feridas, a maioria mulheres e crianças".


A fonte afirmou que "os mortos e feridos foram levados para hospitais da cidade".

A mesma fonte assegurou que a explosão destruiu vários edifícios em Jisr al Shughur.


Por sua vez, um comandante militar da aliança opositora Frente Nacional de Libertação confirmou à EFE que "uma explosão muito violenta" atingiu a cidade, mas não há informações se a mesma foi causada por um carro-bomba ou pela queda de um míssil balístico".

Em 7 de abril, 15 pessoas morreram, entre elas uma criança, em ataques das forças governamentais sírias contra várias localidades situadas na zona desmilitarizada criada em torno da província de Idlib, o último reduto da oposição ao regime no norte do país árabe, segundo dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos.


O exército da Síria e seus aliados aumentaram os ataques contra Idlib nas últimas semanas, apesar de existir em torno da província uma zona desmilitarizada criada graças a um acordo entre Turquia (fiadora da oposição) e Rússia (principal aliado do governo sírio) desde outubro.

Idlib é controlada em sua maioria por grupos rebeldes e islamitas, entre eles Organização para a Libertação do Levante.

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