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‘Faça dinheiro, não faça guerra’; especialista explica estratégia dos EUA ao se aproximarem da Rússia

Enquanto Washington se alinha com Moscou, Ucrânia se reúne com líderes europeus

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Líderes do Reino Unido, França e Alemanha se reuniram com Zelensky em Londres para discutir acordo de paz entre Rússia e Ucrânia.
  • Surgem preocupações de que os EUA possam pressionar a Ucrânia a aceitar termos favoráveis à Rússia.
  • Especialista explica que a aproximação dos EUA com a Rússia visa afastar o país da influência da China.
  • Diplomacia de Trump é vista como uma estratégia para priorizar os interesses comerciais dos Estados Unidos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Nesta segunda (8), os líderes do Reino Unido, França e Alemanha se reúnem em Londres com Volodymyr Zelensky para tratar do acordo de paz na guerra entre Rússia e Ucrânia. O presidente francês e o chanceler alemão manifestaram apoio a Zelensky em meio às preocupações de que os Estados Unidos possam forçar Kiev a aceitar termos que favoreçam à Rússia. Entre as principais pautas que serão discutidas na reunião, o líder ucraniano destacou questões de segurança e pacotes de apoio à defesa do país, incluindo financiamento a longo prazo.

Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda (8), Ricardo Cabral, especialista em segurança e estratégia internacional, apontou como a Europa têm se tornado a maior aliada da Ucrânia e como a postura política de Donald Trump está mais interessada em criar uma aproximação com a Rússia. Ele explica o motivo desta repentina aliança: “O objetivo final dos EUA é afastar, nem que seja um pouco, a Rússia da China. Isso que está aí em jogo. A guerra da Ucrânia atrapalha esse objetivo americano de ter mais negócios. O Howard Lutnick [Secretário do Comércio dos Estados Unidos] já colocou isso para o Putin, o Putin concordou e o Zelensky ficou quieto, que é o make money, not war (faça dinheiro, não faça guerra).


O especialista completa que a diplomacia feita por Trump não é convencional e tem somente um objetivo: “fazer o melhor negócio para os Estados Unidos.” Ele também afirma que, desde o início da guerra, as relações comerciais entre China e Rússia se fortaleceram muito e faz a seguinte análise do cenário atual: “Cada vez mais é a posição do Trump que converge para os interesses russos, e não ao contrário. A Rússia não saiu em nenhum momento daqueles seus objetivos. São os americanos que estão forçando a Europa e principalmente a Ucrânia a convergir para os interesses russos, não ao contrário.”

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