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Fim da guerra: ‘pressão fortíssima’ dos EUA foi determinante, avalia especialista

Professor de relações internacionais explica por que acreditar que este cessar-fogo será duradouro

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Fim da guerra na Faixa de Gaza foi anunciado pelo Hamas, com a influência dos EUA.
  • Pressão dos EUA resultou em discussões de paz entre Hamas e Israel.
  • Israel passa por mudança política significativa, com apoio a um plano de paz.
  • Processo de paz será dividido em etapas, incluindo formação de governo palestino e desarmamento do Hamas.

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O fim da guerra na Faixa de Gaza, anunciado pelo grupo terrorista Hamas nesta quinta-feira (9), é diferente de processos anteriores de acordos de paz, ressalta o professor de relações internacionais Leonardo Trevisan em entrevista ao Hora News.

“Não há dúvida nenhuma que os dois lados, Hamas e Israel, receberam pressão fortíssima dos Estados Unidos que, nesse contexto, se revelou produtiva. Os dois lados parecem que estão discutindo a paz, e ainda não sabemos o resultado do gabinete em Israel, mas as falas do primeiro-ministro Netanyahu são nessa direção”, diz o especialista, que acredita em um cessar-fogo duradouro.


Nesse sentido, Trevisan destaca uma “mudança política significativa” em Israel. “A oposição, tanto os centristas, como os conservadores, e principalmente o partido religioso, do Shas, todos fizeram um voto de confiança no plano de paz de Trump. Então há um quadro diferente em Israel. Esse quadro tem seu peso, vai ficar difícil voltar para trás”, pontua.

De acordo com Khalil al-Hayya, um dos líderes do Hamas, os Estados Unidos, o Egito e o Catar garantiram que o acordo assinado na quarta (8) será cumprido e que o cessar-fogo será permanente. No entanto, o professor afirma que isto não significa que o conflito está resolvido e a paz garantida.


O processo de paz na Faixa de Gaza será dividido em etapas. Em um primeiro momento, há um desenho para um governo palestino formado por tecnocratas, sem a presença do Hamas. Em seguida, com a retirada das tropas israelenses, deve ser criada uma zona tampão na região.

“Nós temos outras partes, para frente, que vão ficar um pouco mais delicadas, que é tanto a autodeterminação no território, como o desarmamento do Hamas. Isso fica para a terceira etapa. Vamos cumprir a primeira e a segunda, para ver como é que ela se desenrola, e aí nós vamos ter uma certeza melhor se esse quadro vai se definir dessa forma”, conclui Trevisan.

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