Fogo no Havaí: material genético de familiares é usado para identificar vítimas dos incêndios
Amostras de DNA estão sendo coletadas pelas autoridades para ajudar no trabalho de reconhecimento dos corpos
Internacional|Do R7, com AFP
O processo para identificar as vítimas avança lentamente. As autoridades coletaram amostras de DNA de 41 pessoas com parentes desaparecidos na tragédia. Apenas cinco mortos foram identificados até o momento.
Os corpos recuperados são difíceis de identificar, explicou o chefe de polícia local, John Pelletier.
Até o momento, apenas três corpos foram reconhecidos "por suas impressões digitais", inforou um policial à agência de notícia AFP.
O balanço aumenta à medida que as equipes de emergência, com o auxílio de cães farejadores, avançam nos trabalhos de busca entre casas e veículos incendiados.
Apenas 25% da área afetada foi rastreada até o momento, informaram as autoridades na segunda-feira à noite.
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Cerca de 1.300 pessoas são consideradas desaparecidas, mas o número diminui à medida os trabalhos de buscas avançam e os sistemas de comunicação são restabelecidos e os habitantes conseguem entrar em contato com suas famílias..
Em Lahaina, que tinha 12 mil habitantes antes da tragédia, mais de 2.000 edifícios foram destruídos.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que pretende viajar ao Havaí com a primeira-dama Jill "assim que possível", mas destacou que não deseja interferir os trabalhos de resgate.
O chefe de Estado assinou uma declaração de catástrofe natural para permitir a liberação de recursos às equipes de emergência e reconstrução.
A gestão da crise foi muito criticada e vários moradores afirmaram que se sentiram abandonados pelas autoridades.
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