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Forças da Armênia e Azerbaijão voltam a se enfrentar na fronteira

Conflito com perdas dos dois lados na região de Nadorno-Karabakh traz temores de uma retomada da guerra de 2020 entre os países

Internacional|Do R7


A Armênia sofreu "perdas" humanas nos combates em curso contra o Azerbaijão, nesta terça-feira (16), fazendo temer uma retomada da guerra que opôs esses dois países rivais do Cáucaso no ano passado — informou o Ministério armênio da Defesa.

"Um ataque das forças azerbaijanas contra as posições das forças armênias causou mortos e feridos no lado armênio", disse um comunicado do Ministério da Defesa divulgado em Yerevan.

Nos confrontos, o Exército armênio perdeu "duas posições militares", acrescentou o comunicado.

Ao mesmo tempo, a nota afirma que a Armênia infligiu "perdas humanas significativas" às forças azerbaijanas.


"Os combates continuam, não diminuíram de intensidade", acrescentou.

Os confrontos aconteceram perto da região sob disputa de Nagorno Karabakh.


O Azerbaijão afirmou, por sua vez, que os soldados armênios abandonaram suas posições, "tomados pelo pânico".

"Os militares azerbaijanos rejeitaram um contra-ataque das forças armênias", frisou o Ministério da Defesa do Azerbaijão.


"Os soldados armênios, aterrorizados e confusos, abandonam suas posições", completou a mesma fonte.

Apelo por cessar-fogo

Diante desse cenário, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu hoje o fim urgente das hostilidades entre ambos os países.

"Pedimos uma desescalada urgente [das tensões] e um completo cessar-fogo", tuitou Michel, após contatos com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e com o primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan.

Essa região do Cáucaso, destacou Michel, está passando, neste momento, por uma "situação muito desafiadora".


"A União Europeia está comprometida a trabalhar com associados para superar as tensões para um Cáucaso Sul próspero e estável", acrescentou.

Em 2020, a região de Nagorno-Karabakh foi palco de um conflito entre armênios e azerbaijanos que deixou mais de 6.500 mortos e envolveu a cessão, por parte da Armênia, de territórios havia décadas sob seu controle.

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