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Forças sírias decretam cessar-fogo unilateral em Idlib

Informação é do governo russo. Desde o final de abril, Damasco e Moscou lançaram milhares de bombardeios contra posições dos grupos insurgentes

Internacional|EFE

Rússia anuncia cessar fogo unilateral na Síria
Rússia anuncia cessar fogo unilateral na Síria

O exército da Síria decretou um cessar-fogo unilateral na zona de distensão de Idlib, segundo informou neste domingo (19) o russo Centro para a Reconciliação das Partes em Conflito.

O cessar-fogo unilateral está em vigor desde a meia-noite de sábado (18), segundo indicou a agência russa "Interfax".

Idlib, assim como áreas das províncias de Hama, Aleppo e Latakia, é controlada por movimentos insurgentes, entre eles o Organismo de Libertação do Levante, aliança na qual participa a ex-filial síria da Al Qaeda.

A Rússia afirmou neste domingo que os grupos armados continuam atacando as posições das forças governamentais e a população civil nessas províncias.


Desde o final de abril, Damasco e Moscou lançaram milhares de bombardeios contra posições dos grupos insurgentes.

As tropas sírias conseguiram arrebatar terreno dos opositores em Hama, Latakia e Idlib, mas os meios de comunicação oficiais não divulgam informações a respeito, uma vez que não se anunciou oficialmente uma ofensiva.


Nessas áreas está estabelecida uma zona desmilitarizada que foi selada em setembro do ano passado pela Turquia, fiadora da oposição, e pela Rússia para deter uma ofensiva que então parecia iminente.

Os esforços de Ancara e Moscou para acabar com o último foco terrorista não deram, no entanto, os resultados esperados, como reconheceram em várias ocasiões os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.


O cessar-fogo unilateral do exército sírio é divulgado depois que a ONU e várias potências internacionais pressionaram nesta sexta-feira para que Síria e Rússia detenham seus bombardeios sobre a província, onde nas três últimas semanas morreram pelo menos 160 pessoas e vários hospitais e escolas foram destruídos.

Na região vivem cerca de três milhões de civis, que, segundo a ONU, correm um grave perigo no caso de um conflito em grande escala.

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