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A batalha por Azaz: cidade Síria revela cenário de destruição após meses de guerra

Internacional|Do R7

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Uma cidade deserta, com poucos estabelecimentos abertos à noite, tenta sobreviver em meio aos destroços da guerra. Na terceira reportagem da série “Vidas roubadas na Síria”, o R7 conta a batalha por Azaz, cidade síria a 10 km da fronteira com a Turquia, que foi disputada por meses entre as forças rebeldes e as tropas leais ao presidente sírio Bashar al Assad.   Com reportagem do fotojornalista Edrien Esteves, você vai conhecer a batalha por Azaz e descobrir como ficou a pequena cidade após meses de guerra nas ruas
Ao cair da noite, depois de uma refeição com os rebeldes do Exército Livre da Síria (ELS) em uma base no controle de fronteira, o soldado Mohamed, de origem curda, me convida para acompanhá-lo até o centro de Azaz (foto). No caminho passamos por um “check-point” (posto de controle), onde o soldado curdo pega uma pistola automática com um dos rebeldes que fazia a guarda. Ele conta que não havia armas na Síria antes da guerra e se mostra preocupado sobre como elas serão retiradas do país depois que o conflito terminar 
Os rebeldes estão lutando há quase dois anos para derrubar o presidente sírio Basar al Assad, cuja família está no poder há 40 anos
A estrada, com alguns trechos muito esburacados, leva a um vilarejo escuro e de ruas desertas. Apenas poucos comércios estavam iluminados com o uso de geradores
A noite escondia muros e casas destruídas por meses de guerra
Poucas pessoas circulavam, continuando a vida mesmo em péssimas condições, sem energia elétrica, no frio e sem comida e água suficientes
Em maio de 2012, o ELS dominou Azaz depois de um intenso combate contra as Forças Sírias 
No mês de Julho, o regime iniciou uma ofensiva para retomar a cidade e outras vilas do norte do país, com bombardeios indiscriminados e ataque com tanques 
Moradores de Azaz relatam que mais de cem civis morreram durante as batalhas 
Dezenas de casas e um mosteiro foram destruídos por bombas lançadas pela Força Aérea Síria
Os rebeldes resistiram, destruíram tanques, e as forças de Assad foram obrigadas a se retirar. A cidade, no entanto, ainda luta para se reerguer
Já os rebeldes batalham diariamente para manter o controle da cidade 
Sírio fuma sobre os toras de árvores que estão sendo usadas para a reconstrução
Os rebeldes contam com orgulho como dominaram completamente Azaz, que é de importância estratégica por ficar a apenas 10 km da fronteira com a Turquia
Após um passeio noturno por Azaz, Mohamed, o soldado curdo que me serviu de guia, revela que, no dia seguinte, ocorreria uma missão “muito arriscada”.    O rebelde pede para não ter a foto publicada. Segundo ele, isso significaria sua pena de morte. Acima, meninos enchem galão d'água em Azaz
Sem contar detalhes, Mohamed diz que encontraria o seu grupo para sair em um comboio de seis carros e realizar um ataque contra as forças leais a Assad, em Aleppo.  Mohamed não mostra nenhum sinal de medo. Diz apenas que seus comandados precisam dele porque ganham muita confiança quando ele está na frente de batalha.   Seus olhos não escondem a determinação em realizar a missão. No dia seguinte, procuro por Mohamed por Azaz e não o encontro. Mas, de acordo com outros rebeldes, ele conseguiu cumprir sua missão
Enquanto isso, Azaz segue tentando retomar a vida
A cidade do norte da Síria, quase na fronteira com a Turquia, segue sob comando dos rebeldes

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Uma cidade deserta, com poucos estabelecimentos abertos à noite, tenta sobreviver em meio aos destroços da guerra. Na terceira reportagem da série “Vidas roubadas na Síria”, o R7 conta a batalha por Azaz, cidade síria a 10 km da fronteira com a Turquia, que foi disputada por meses entre as forças rebeldes e as tropas leais ao presidente sírio Bashar al Assad.   Com reportagem do fotojornalista Edrien Esteves, você vai conhecer a batalha por Azaz e descobrir como ficou a pequena cidade após meses de guerra nas ruas
Ao cair da noite, depois de uma refeição com os rebeldes do Exército Livre da Síria (ELS) em uma base no controle de fronteira, o soldado Mohamed, de origem curda, me convida para acompanhá-lo até o centro de Azaz (foto). No caminho passamos por um “check-point” (posto de controle), onde o soldado curdo pega uma pistola automática com um dos rebeldes que fazia a guarda. Ele conta que não havia armas na Síria antes da guerra e se mostra preocupado sobre como elas serão retiradas do país depois que o conflito terminar 
Os rebeldes estão lutando há quase dois anos para derrubar o presidente sírio Basar al Assad, cuja família está no poder há 40 anos
A estrada, com alguns trechos muito esburacados, leva a um vilarejo escuro e de ruas desertas. Apenas poucos comércios estavam iluminados com o uso de geradores
A noite escondia muros e casas destruídas por meses de guerra
Poucas pessoas circulavam, continuando a vida mesmo em péssimas condições, sem energia elétrica, no frio e sem comida e água suficientes
Em maio de 2012, o ELS dominou Azaz depois de um intenso combate contra as Forças Sírias 
No mês de Julho, o regime iniciou uma ofensiva para retomar a cidade e outras vilas do norte do país, com bombardeios indiscriminados e ataque com tanques 
Moradores de Azaz relatam que mais de cem civis morreram durante as batalhas 
Dezenas de casas e um mosteiro foram destruídos por bombas lançadas pela Força Aérea Síria
Os rebeldes resistiram, destruíram tanques, e as forças de Assad foram obrigadas a se retirar. A cidade, no entanto, ainda luta para se reerguer
Já os rebeldes batalham diariamente para manter o controle da cidade 
Sírio fuma sobre os toras de árvores que estão sendo usadas para a reconstrução
Os rebeldes contam com orgulho como dominaram completamente Azaz, que é de importância estratégica por ficar a apenas 10 km da fronteira com a Turquia
Após um passeio noturno por Azaz, Mohamed, o soldado curdo que me serviu de guia, revela que, no dia seguinte, ocorreria uma missão “muito arriscada”.    O rebelde pede para não ter a foto publicada. Segundo ele, isso significaria sua pena de morte. Acima, meninos enchem galão d'água em Azaz
Sem contar detalhes, Mohamed diz que encontraria o seu grupo para sair em um comboio de seis carros e realizar um ataque contra as forças leais a Assad, em Aleppo.  Mohamed não mostra nenhum sinal de medo. Diz apenas que seus comandados precisam dele porque ganham muita confiança quando ele está na frente de batalha.   Seus olhos não escondem a determinação em realizar a missão. No dia seguinte, procuro por Mohamed por Azaz e não o encontro. Mas, de acordo com outros rebeldes, ele conseguiu cumprir sua missão
Enquanto isso, Azaz segue tentando retomar a vida
A cidade do norte da Síria, quase na fronteira com a Turquia, segue sob comando dos rebeldes

Uma cidade deserta, com poucos estabelecimentos abertos à noite, tenta sobreviver em meio aos destroços da guerra. Na terceira reportagem da série “Vidas roubadas na Síria”, o R7 conta a batalha por Azaz, cidade síria a 10 km da fronteira com a Turquia...

Uma cidade deserta, com poucos estabelecimentos abertos à noite, tenta sobreviver em meio aos destroços da guerra. Na terceira reportagem da série “Vidas roubadas na Síria”, o R7 conta a batalha por Azaz, cidade síria a 10 km da fronteira com a Turquia, que foi disputada por meses entre as forças rebeldes e as tropas leais ao presidente sírio Bashar al Assad.   Com reportagem do fotojornalista Edrien Esteves, você vai conhecer a batalha por Azaz e descobrir como ficou a pequena cidade após meses de guerra nas ruas

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