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A guerra da Ucrânia chega ao 11º mesversário de invasão nesta terça-feira (24). Às vésperas de completar um ano de confronto, bombardeios a alvos civis e pedidos de Kiev por novas armas marcaram os últimos 30 dias
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O chefe do Exército da Noruega, Eirik Kristoffersen, estima que 180 mil soldados russos morreram na guerra, enquanto outras 100 mil baixas foram registradas do lado ucraniano. Os números noruegueses, porém, não correspondem aos divulgados pelos países envolvidos no conflito, que desde o início do confronto discordam nesse tipo de dado
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Segundo informações da Acnur (Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), 7.977.980 de ucranianos deixaram o país e buscaram refúgio em nações da Europa. A Polônia encabeça a lista, com 1.563.386 de refugiados, seguida por Alemanha e República Tcheca, com 1.021.667 e 482.049 pessoas, respectivamente
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Os números mais atualizados de mortes de civis também são do Exército da Noruega, que estima em 30 mil pessoas. Apesar do grande número de baixas da população local, as Forças Armadas da Rússia continuam afirmando que os bombardeios são direcionados a alvos militares
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Um desses ataques a alvos civis, em Dnipro, terminou com 45 pessoas mortas, 80 feridas e 20 desparecidas. De acordo com a Presidência da Ucrânia, 200 apartamentos foram destruídos no incidente, que não teve autoria assumida por nenhum dos governos
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Dias antes, um cessar-fogo proposto pela Rússia durante a celebração do Natal ortodoxo terminou com registros de ataques de ambos os lados. Essa foi a primeira tentativa de trégua desde o início do confronto
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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, continua em busca de armas para o país. Após receber mais R$ 13 bilhões dos Estados Unidos em ajuda militar, o governo de Kiev publicou um vídeo em que diz que o apoio bélico internacional "não é caridade, é investimento"
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O novo esforço ucraniano é pelo envio de tanques Leopard 2, fabricados pela Alemanha. Especialistas afirmam que a doação de cem veículos desse tipo a Kiev pode ter um grande impacto nas trincheiras, mas Berlim não deu sinais de que poderá formalizar tal ajuda